Eu sou o Gato Maltês, um toque de Espanha e algo de francês. Nascido em Portugal e adoptado inglês.
domingo, outubro 31, 2010
O "sintético"
"Les haricots sont pas salés" - old time cajun music (12)
sábado, outubro 30, 2010
O acordo orçamental: um PSD ingénuo?
SLB: depois do jogo de ontem
Assim sendo, a equipa acaba por parecer hesitante entre os dois modelos – o “oficial” e aquele para o qual algumas das unidades nucleares desta época parecem mais talhadas -, acabando por não assumir convincentemente nenhum deles o que emperra a fluidez do seu jogo ficando, como afirmei, um pouco “lost in translation”.
sexta-feira, outubro 29, 2010
A leitura da sondagem da "Católica"
Resumindo: a tendência faz sentido, em termos gerais, mas a sua dimensão requer alguns cuidados de leitura.
quinta-feira, outubro 28, 2010
Da responsabilidade de identificar os cortes na despesa - ou "o rabo a abanar o cão"
Em qualquer organização – e por maioria de razões no Estado – quando existam propostas ou a necessidade de proceder a cortes orçamentais na despesa, compete sempre à estrutura que gere e assume a responsabilidade pela execução desse orçamento identificar as rubricas onde eles podem e devem ser feitos. Caso essa estrutura conclua da impossibilidade de os efectuar, parcialmente ou na sua totalidade, o que é absolutamente legítimo, compete-lhe também a ela apresentar de modo estruturado o racional que justifique essa impossibilidade. Para dar um exemplo concreto: numa empresa, essa sugestão, “imposição” ou afirmação de necessidade (como se queira), parte normalmente do topo da hierarquia, competindo a cada direcção (“marketing”, produção, financeira, etc) identificar a(s) rubrica(s) onde tal é possível sem ou com um mínimo de repercussão no plano de actividades da sua área e, subsequentemente, da empresa no seu todo.
A explicação é aliás bem simples. Um orçamento não é um conjunto amorfo de rubricas, nem existe por si só; ele tem uma lógica própria e representa o suporte financeiro de um plano de actividades concreto de uma organização. Por isso mesmo, ninguém mais conhecedor e melhor preparado do que o(s) responsável (is) – ou mesmo apenas ele(s) – por esse plano de actividades, sua gestão e orçamento que o suporta saberão identificar onde eventuais “cortes” na despesa podem ser efectuados sem que essa lógica seja afectada ou o seja minimamente, sem prejuízo de maior para os objectivos a atingir. Ou então, também ninguém melhor do que eles para concluir dessa impossibilidade ou dos desvios nos resultados que poderão advir de tais cortes, quantificando-os e apresentando um racional justificativo.
Aplicando este raciocínio ao Orçamento de Estado, parece-me assim ter o PSD toda a legitimidade - e independentemente de quaisquer sugestões que possa adiantar - para sugerir cortes mais ou menos abstractos na despesa do Estado, competindo ao governo, gestor das actividades desse mesmo Estado e executor do orçamento respectivo, identificar se e onde eles serão possíveis sem grande prejuízo da sua lógica estrutural e, no caso de concluir dessa impossibilidade (o que é perfeitamente legítimo, acrescente-se), como parece ter sido o caso, apresentar publicamente as razões justificativas. O contrário, convenhamos, é que me parece ser um pouco “o rabo a abanar o cão”.
quarta-feira, outubro 27, 2010
Dos célebres consumos intermédios...
Manuel Vilarinho: o disparate anda à solta no meu clube?
- Vilarinho teve, de facto, o grande mérito de derrotar Vale e Azevedo. Mas ficou-se por aí: como se verificou em plena campanha eleitoral e se comprovou logo de seguida, era uma candidatura sem estratégia, projecto ou sequer uma ideia para o clube.
- Fernando Martins, que trocou uma equipa de futebol pelo aumento da capacidade do estádio quando o domínio das televisões já aconselhava estádios mais pequenos e confortáveis, que estabeleceu um acordo com o FCP para a definição de tectos salariais quando o SLB ainda era dominante, financeira e desportivamente, foi um dos piores presidentes da História do Benfica e um dos maiores responsáveis pela consolidação do domínio portista no futebol português.
PSD e orçamento: um erro de principiante
Pese embora o governo tenha sido sempre, no mínimo, muito pouco claro sobre os números da execução orçamental do ano em curso (inacreditável como este não é, em termos normativos, obrigado a maior transparência perante os cidadãos/accionistas e seus representes – os partidos), existiam algumas desconfianças no ar que se tornaram bem mais claras quando se começou a falar no Fundo de Pensões da PT, com ou sem submarinos. O caso dava, portanto, e desde há muito, para desconfiar... Tal derrapagem deveria ter constituído um aviso sério para o PSD no sentido de, não existindo um governo de coligação que lhe permitisse controlar, “por dentro”, a execução orçamental, ser bem melhor pôr-se de lado tomando as devidas cautelas e caldos de galinha e, como resultado disso e tal como o fez para 2010 e lhe rendeu dividendos na popularidade, limitar-se a viabilizar o orçamento de 2011 sem se envolver na sua elaboração, não se deixando assim arrastar pelo PS para uma eventual repetição do que se tem vindo a passar com a execução do ano em curso. Não o fez, preferindo envolver-se na algazarra até verificar, já em plena batalha, que nada tinha a ganhar com o seu desfecho. Agora tenta retirar com as suas tropas, na melhor ordem possível, para uma posição (talvez) de não beligerância; mas perdeu tempo, energias e, pior ainda, terá talvez hipotecado alguma da pouca confiança que podia ainda inspirar a um número razoável de cidadãos. Infelizmente, com o esbanjar desse crédito de confiança, não é só o PSD que perde, mas com ele também o regime aliena alguma da sua já não muita credibilidade.
História(s) da Música Popular (168)
"Tex-Mex" (III)
Pois se a maioria dos não iniciados desconhece o que quer que seja sobre o Sir Douglas Quintet, se desconhecerá também Sam the Sham and The Pharaohs, já se falarmos no mega-sucesso destes últimos que dá pelo nome de “Wooly Bully” talvez o caso mude de figura. Ou não será assim?
Pois o curioso é que Domingo “Sam” Samudio (1937), apesar de texano de uma Dallas de triste memória na História da América do século XX, tem mesmo antepassados mexicanos, o que constitui uma excelente caução para a sua integração no grupo dos “tex-mex” rockers. Curioso também é que o nome “Pharaohs” nada tenha de “tex-mex”, mas se deva a Yul Brynner e ao filme “Os Dez Mandamentos”, onde este representava o papel de um faraó. Mas, no fundo, esta mistura acabou por dar certo (e não era isso que interessava?) e “Wooly Bully” (o nome parece ter derivado da “paixão” de Sam pelo "Hully-Gully”) chegou ao #2 do Billboard, vendeu três milhões de cópias numa época em que a British Invasion dominava (estávamos em 1965, talvez o ano de oiro do pop/rock britânico) e tornou-se quase sinónimo de Sam the Sham.
Mas, claro, como muitas vezes acontece nestes casos, “Wooly Bully” só não fez integrar Sam na categoria dos “one-hit wonders” porque existiu um follow-on. Chamou-se “Little Red Riding Hood”, tem mesmo que ver com o "capuchinho vermelho" e falarei dele em próximo “post”.
Ena tanto estardalhaço!!!
terça-feira, outubro 26, 2010
Os políticos e o "sorteio dos ceguinhos"
Ora aqui está algo que governo, oposição e outras organizações políticas deveriam levar em linha de conta: se querem manter ou recuperar a credibilidade perdida, talvez não fosse mau, como princípio, cumprirem escrupulosamente prazos, horários e datas acordadas para as acções que desenvolvem. Verão que é um bom começo, e acreditem os resultados talvez não se façam esperar.
Os portugueses e Cavaco Silva
Uma lição também para o Partido Socialista, que não soube, não quis ter ou nunca conseguiu encontrar um candidato credível.
"L'Enfer"
segunda-feira, outubro 25, 2010
Hipermercados, horários e modelo de desenvolvimento
Claro que este modelo - que, aliás não só não é indissociável como se integra no modelo de desenvolvimento que nasceu com o chamado “cavaquismo” e se prolongou até hoje - está muito longe de não ser contestável, e não serei eu a contar-me entre os seus mais acérrimos defensores. Mas também, em função da filosofia que lhe é própria, não me parece que tivesse alguma lógica permitir a abertura ao domingo dos centros comerciais onde esses hipermercados se inserem e desempenham uma função essencial na sua rentabilização e obrigar esses mesmos ""hipers a fechar as suas portas enquanto todo o restante comércio do mesmo empreendimento continuava a funcionar. Do mesmo modo que não fazia qualquer sentido que fosse a área ocupada a determinar uma decisão, dando origem, por exemplo, a situações absurdas, como o facto do Pão de Açucar das Amoreiras se manter aberto enquanto os Jumbo e Continente se viam obrigados a fechar as suas portas.
A abertura dos hipermercados ao domingo acaba por ser, assim, apenas o desenlace lógico para um modelo de negócio comercial, centrado na grande distribuição, que, em Portugal, se tornou dominante a partir dos anos oitenta do século XX, e a coroação de um modelo de desenvolvimento económico, iniciado com Cavaco Silva, no preciso momento em que ele parece ter chegado ao impasse há tanto tempo previsto. Algo, convenhamos, no mínimo curioso, para não dizer irónico...
domingo, outubro 24, 2010
Jorge Jesus, Di Maria e Ramires
Por mim - e acho posso falar por muitos benfiquistas - o que lamento são as “ausências” de Jara, Gaitán, Kardec, Salvio, Fábio Faria e de um defesa-esquerdo que ninguém se lembrou de contratar. Também de um treinador que não abra a boca para dizer disparates e de um presidente que não peça aos adeptos para não assistirem aos jogos.
sábado, outubro 23, 2010
"Gainsbourg"
sexta-feira, outubro 22, 2010
Da execução orçamental e do direito à informação
Devo dizer que desconheço, em pormenor, o que existe ou não existe sobre tal matéria, mas o facto é que o incumprimento do orçamento em curso foi conhecido tarde e más horas, de modo incompleto e informal e em entrevistas e conferências de imprensa sobre... o orçamento do ano seguinte, o que é totalmente inaceitável. E, francamente, não gosto de ver um partido da oposição, com razão ou sem ela, “pedinchar” na praça pública informação que, por definição, deveria fazer parte dos seus direitos inalienáveis.
Para terminar... Sim, eu sei que não estamos perante uma despesa não prevista, mas de uma receita. Mas tratando-se de uma receita extraordinária significativa e com características muito específicas, implicando a assunção de compromissos futuros por parte de Estado, será que a transferência do fundo de pensões da PT não deveria ser sujeita a aprovação do parlamento, isto é, a autorização de todos nós? Fica a pergunta...
quinta-feira, outubro 21, 2010
Jornalismo de taxista
Claro que, mais tarde, esta autêntica “intinfada” de atiçamento da opinião pública contra a política e os políticos é devolvida a esses mesmos “media”, com juros, pelo “povo da SIC” nos fóruns de opinião e nas caixas de comentários dos jornais electrónicos, contribuindo assim para o aumento das audiências, mas também fazendo jus àquilo de que realmente se trata: do mais baixo e reles jornalismo de taxista, pois claro.
quarta-feira, outubro 20, 2010
O Presidente da República
SLB: uma péssima abordagem ao jogo por parte de Jorge Jesus e o consequente desastre
Comecemos pelo princípio, como dizia o tal senhor francês: a derrota e, pior do que isso, a péssima exibição do “meu” SLB em Lyon começam numa péssima abordagem ao jogo por Jorge Jesus, ao afirmar que uma vitória do Benfica no Gerland seria a coisa mais natural do mundo. Não seria: ao contrário do SLB, o OL tem sido, nos últimos anos, uma presença habitual na Champions League, com passagem frequente aos 1/8 e ¼ de final da competição e, pelo meio, com outros bons resultados, como a eliminação do Real Madrid e etc.
Esta péssima abordagem verbal prolongou-se numa constituição da equipa onde apenas Javi Garcia assegurava os equilíbrios defensivos, como se o SLB fosse jogar a Matosinhos ou Paços de Ferreira (e mesmo assim...). Um suicídio, face ao OL. O ano passado esses equilíbrios eram assegurados por Ramires. E este ano? Pois, apenas existe Amorim (e a um nível diferente) e está lesionado; mas talvez seja tempo de começar a exigir responsabilidades a quem definiu este plantel: Jorge Jesus, Rui Costa e Luís Filipe Vieira.
Claro que tudo isto acabou por desembocar no comportamento da equipa em campo: ansiosa por atacar e pressionada em todo o campo, errava passes e, desequilibrada como estava e desequilibrando-se ainda mais com a sofreguidão atacante, expunha-se às transições rápidas do OL o que contribuía ainda para um maior enervamento, bem visível na expulsão de Gaitán.
Lição: talvez seja altura de nos deixarmos de “faits divers”, como boicotes aos jogos fora e actuações dos árbitros (por muita razão que nos possa assistir), e de centrarmos a nossa atenção naquilo que importa: o treinador, o plantel, a equipa, a sua constituição e o modo como joga.
Duas notas finais:
- Que andou Coentrão a fazer escondido a defesa-esquerdo durante ¾ do jogo?
- Um tal de Roberto foi o melhor da equipa, e a ele e a um abrandamento de ritmo do OL devemos não ter saído goleados.
IVA: ponto percentual a mais ou ponto percentual a menos?
Em primeiro lugar convém lembrar que tal coisa teria óbvia repercussão nas receitas: mantendo-se tudo o resto invariável, cerca de 500 milhões de euros. Ok, mas podem dizer que a diminuição de 1 p.p. na taxa geral de IVA teria um efeito anti-recessivo na economia e, logo, as receitas arrecadadas não diminuiriam na proporção. Aqui, minha primeira e enorme dúvida: uma diminuição do IVA nesse valor, principalmente se incluída num orçamento recessivo e num clima geral de medo e incerteza, dificilmente traria consigo um qualquer efeito anti-recessivo significativo. Será que ainda nada se aprendeu com aquela peregrina e péssima ideia do governo de ter feito tal coisa em 2009? Quer-me parecer que também não seria por 1 p.p. que a fuga ao fisco diminuiria significativamente em sede de IVA, como se costuma hoje em dia dizer.
Mais ainda: anunciar que a taxa máxima do IVA decresceria 1 p.p. em 2012 poderia ter ainda duas consequências: primeiro, o diferimento para esse ano de uma parte da despesa das famílias (a susceptível de adiamento), principalmente no que diz respeito a bens de consumo duradouro, e empresas, na expectativa desse desagravamento fiscal, o que teria um efeito recessivo; segundo, o sinal errado que se dava à sociedade no sentido de que o sacrifício estaria feito, o pior já teria passado e o futuro voltaria a ser “risonho” – sabemos não será assim. Por outro lado, ainda amarraria o governo (este ou qualquer outro) a uma decisão que poderia ter que ser posta em causa em face de uma nova conjuntura. Depois, lá diriam os políticos mentem!
Bom, mas então isso não poderia ser compensado com uma redução da despesa do Estado em igual montante? Aqui, quase me apetece usar a frase da moda e responder: “poder, podia; só que não seria a mesma coisa”!... Enquanto as consequência do aumento do IVA, em termos de receitas fiscais, são quase certas e imediatas, diminuir a despesa do Estado no curto-prazo, numa máquina tão pouco flexível e com sindicatos e corporações tão fortes (algumas reacções já se fizeram sentir), e desde que não se recorra a mais cortes nos salários da função pública e nas prestações sociais, não só, em termos gerais, não é imediato como é algo cuja taxa de sucesso tem grande dose de incerteza. E, convém lembrar, o compromisso do país com a redução do déficit” é para já! Digamos que em termos de prazo e eficácia esperada, muito dificilmente são acções "trocáveis".
Certo, mas existem aquelas coisas da “parcerias público/privadas”, não é assim? Não se poderia “exterminá-las”? Bom, existe aqui um ponto, mas, em primeiro lugar, não se podem tratar as “PPP” assim todas por atacado, como se fossem todas iguais: TGV, terceira travessia do Tejo e "hub" aeroportuário são uma coisa; outras (hospitais, p. ex. – haverá mais) serão outra. Além disso, desconhecemos as implicações que a sua suspensão teria em termos de possíveis indemnizações, acções judiciais, etc, etc. E, convém lembrar, muitas das obras incluídas destinam-se a melhorar os serviços prestados pelo Estado. Last but not least, têm, essas sim, um impacto significativo na actividade económica e no emprego. As “PPP” são algo a rever atentamente e uma triagem rigorosa deve ser feita? Claro que sim e o PSD pode (e deve) ter aqui um papel muito relevante (Marques Mendes foi o primeiro a chamar a atenção - e bem - para o problema de algumas grandes obras públicas, recorde-se); mas exige-se critério e rigor, pois claro.
De qualquer modo, convém afirmar, parece-me existe também aqui um equívoco: se existe despesa no Estado que é desperdício e algumas grandes obras são sumptuárias e inúteis (não tenho qualquer dúvida sobre ambas as coisas), a sua eliminação não deveria acontecer independentemente de tudo o resto e não apenas para compensar um conjuntural desagravamento fiscal, neste caso do IVA? Este não deveria ser, pois, um objectivo por si só e não algo a incluir na barganha política?
Fica a pergunta...
Pedro Passos Coelho
Mas para quem, como eu, sempre tem defendido, nesta especial conjuntura, um acordo, mesmo com incidência governamental, entre os partidos que se reconhecem na democracia liberal, numa economia com base na livre iniciativa e na UE, PPC, independentemente de “avanços” e “recuos que pouca importância têm neste caso, fez bem em abrir, com estas declarações, uma posição negocial que PS e governo terão dificuldade em ignorar.
Ah!, e o resto foi retórica...
"Velvet Goldmine" (5)
terça-feira, outubro 19, 2010
Urban Lavender e "O Gato Maltês" convidam...
Desaparecido
segunda-feira, outubro 18, 2010
O projecto de revisão constitucional do PSD e a dissolução da AR
A sê-lo, parece-me uma disposição constitucional bastante assisada e. mais a mais, não podendo ser aplicada à situação presente, não percebo muito bem a intenção do PSD em modificá-la a não ser como manobra de “agit/prop” para tentar subir mais uns pózinhos nas sondagens. Digamos que, no mínimo, não é lá muito dignificante nem revela grande sentido de Estado.
A entrevista de Ricardo Quaresma ao "Público"
Eu direi que depois de passagens frustantes por três grandes clubes europeus, Barça, Chelsea e Inter, Quaresma encontrou finalmente num clube mediano como o Besiktas e numa liga da II divisão europeia algo à sua dimensão; um local onde pode esquecer o que é uma equipa e um jogo de futebol e executar mais ou menos livremente o seu número-extra de artista convidado, de vedeta do "show" com direito a palma e gritos de “basta, basta!” vindos da plateia extasiada. É que a vida é mesmo assim: cada um nasce para o que nasce.
António Martins, os juizes tiranetes e a República de S. Teodoro
Não, não é mentira. Estas afirmações foram hoje produzidas pelo juiz António Martins, presidente da associação sindical do sector. Que um membro de um orgão de soberania, a quem compete administrar a justiça com imparcialidade e isenção de acordo com as leis da República (repito: imparcialidade e isenção), produza afirmações deste calibre, utilizando um tipo de linguagem que se esperava exclusiva dos fóruns de opinião e das caixas de comentários de blogues e imprensa electrónica, é bem elucidativo do estado a que chegaram Justiça e juízes em Portugal, ao nível de uma qualquer república de S. Teodoro dos generais Tapioca e Alcazar. A responsabilidade? Dos governos (este e anteriores), pois claro, que sempre se têm posto de cócoras perante o poder judicial e os seus tiranates de ocasião.
Nota: para que não existam dúvidas: onde está escrito PS podem substituir por qualquer outro partido ou instituição que a minha reacção seria exactamente a mesma.
domingo, outubro 17, 2010
Os "cortes" de Nogueira Leite
Sim, eu sei que a luta política tem destas coisas e que Nogueira Leite foi membro de um governo de António Guterres, o que lhe deve acarretar alguns problemas de consciência... Mas não será já tempo de discutir estas coisas com seriedade ou, em alternativa, indicar claramente quando se está a pretender fazer humor?
Já agora, sem mais comentários fica aqui* a lista de cargos actuais exercidos por António Nogueira Leite. Será também possível pensar em dar o exemplo e decidir eliminar algum?
Universidade Nova de Lisboa
Administrador executivo da CUF, SGPS, S.A.
Administrador (não executivo) da Reditus SGPS, SA
Administrador (não executivo) da Brisa, SA
Administrador (não executivo) da Quimigal, S.A.
Presidente do Conselho Geral da OPEX, SGMVM, SA
Membro do Conselho Nacional do Mercado de Valores Mobiliários
Vice-Presidente do Conselho Consultivo do Banif Banco de Investimentos
Membro do Conselho Consultivo da APDC
Vogal da Direcção do IPRI
Bi-centenário do nascimento de Frédéric Chopin (1810-2010) - VII
sábado, outubro 16, 2010
1.6 MM: o falhanço da execução orçamental de 2010
Duas questões: a primeira para expressar a minha perplexidade pelo modo informal, quase “en passant”, como o país é informado sobre questão tão grave e relevante (uma diferença de 1.5 mil milhões) e de como o orçamento do ano seguinte é entregue sem que, conjuntamente, se forneçam, para comparação, de modo formal e rigoroso, todos os dados relativos à execução orçamental do ano em curso (“real” dos 3 primeiros trimestres e última previsão para o total do ano). A segunda para mostrar estranheza pelo facto da imprensa especializada e até mesmo os partidos da oposição, pelo menos que eu desse por isso, quase não terem dado relevância a tão grave falhanço do governo. Ou será que estou enganado?
Orçamento às 23.30h?
O do Estado foi entregue às 23.30h e segue-se conferência de imprensa amanhã às 10h? Pff... Desculpem-me a arrogância, mas, só por isto, Teixeira dos Santos não terá muitas histórias para contar aos netos...
sexta-feira, outubro 15, 2010
Receitas extraordinárias...
Difícil é aceitar tal coisa quando o aumento de receitas ou a diminuição das despesas no futuro não nos dá garantias de termos de recorrer novamente a expediente tal: vão-se as jóias da família e passado pouco tempo estamos na mesma. No fundo, é isto que se passa com a transferência dos fundos de pensões, independentemente das obrigações futuras com tal movimento contraídas: pensar que com um indispensável orçamento restritivo e uma melhoria da produtividade do tecido empresarial necessariamente lenta existe qualquer garantia de um aumento significativo de receitas fiscais no futuro, que evite o recurso sistemático a receitas extraordinárias, parece-me demasiado arriscado. Resta-nos começar a trabalhar seriamente e não com demagogia naquilo que a rigidez da máquina do Estado pouco ou nada permite seja feito no curto-prazo: reorganizar e reformar, com enfoque no médio-longo prazo e com o mínimo de prejuízo para o apoio e serviços prestados aos cidadãos, a administração pública de modo a eliminar gastos inúteis, desperdícios, ineficiências, adequando a despesa às receitas esperadas. Ah!, e de preferência recorrendo às tão vilipendiadas consultoria e assessoria externas, independentes e profissionais: será de certeza dinheiro bem gasto! Assim haja vontade política, o que até hoje não aconteceu.
quinta-feira, outubro 14, 2010
Carros de serviço...
Penso no Estado as coisas funcionarão mais ou menos da mesma maneira para certas categorias (director-geral, por exemplo). Por isso mesmo, a serem seguidas muitas das sugestões dos fóruns de opinião no sentido de serem retirados os carros para uso pessoal em algumas das categorias mais elevadas do funcionalismo público, estaríamos perante uma real e efectiva redução de salários, a não ser que se encontrassem formas de compensação salariais correspondentes o que acabaria por ser penalizador para os gastos do Estado uma vez que ao valor líquido correspondente à viatura e sua utilização teriam que ser adicionados os impostos e descontos para a segurança social, bem como o pagamento (preço /km) ao empregado das deslocações em serviço.
Então porque ouvimos frequentemente nos tais fóruns de opinião sugestões para o Estado pôr fim aos carros para uso pessoal e não, pura e simplesmente, uma corrente de opinião no sentido de se baixarem os salários dos cargos mais elevados? Por duas ordens de razões: primeiro, porque o carro tem um valor simbólico, de poder; segundo, porque quem normalmente intervém nos fóruns tem um salário mas não carro de serviço para uso pessoal, e receia que qualquer redução do salário efectivo possa vir também a atingi-lo.
Isto significa que não possa existir um maior controlo das despesas com os carros para uso pessoal? Claro que sim: controlo mais apertado dos gastos, normalmente sujeitos a um orçamento anual, renegociação de seguros e utilização de descontos de frota, manutenção adequada, alargamento do número de anos de utilização de cada viatura, revisão da política de carros para uso pessoal no sentido de serem substituídos, a prazo, por carros de utilização mais económica, etc, etc. Mas vender os carros e pôr toda a gente a andar de táxi, como por aí já li? Não brinquem com coisas sérias: primeiro, porque acabaria por sair mais caro, por si mesmo e por ser necessário compensar os visados com a redução do seu “pacote” salarial; segundo, porque só quem nunca vendeu um carro de categoria superior ou média/superior ignora que o seu valor ao fim de três ou quatro anos de utilização é quase... residual.
Orçamento 2011: o fim de um modelo de desenvolvimento?
"O Meu Orçamento" ou "O Mau Orçamento"?
Na secção do “Jornal de Negócios” destinada a tais sugestões dos leitores (“O Meu Orçamento”), pode ler-se a dado passo: “Artur Gouveia declara que o imposto, além do tabaco, deveria incidir nas bebidas de elevado teor alcoólico, dando o exemplo do whisky e do vodka, mas sem afectar o vinho e a cerveja, que são produzidos em Portugal. Por sua vez, dever-se-sai (sic) proceder a um agravamento de 35% do IVA para os produtos deste sector produzidos fora do território nacional, segundo o leitor Ricardo Carvalhas.”
Ora vamos lá aos esclarecimentos:
- Talvez o cidadão Artur Gouveia não saiba que whisky, vodka e outros destilados (enfim, também a cerveja, tradicionalmente para defesa do sector vitivinícola) já estão sujeitas ao pagamento do imposto sobre o álcool, que incide sobre grau alcoólico, o que não acontece com o vinho que, para além disso, apenas paga 13% de IVA, e não 23%. Em Espanha e Itália (dois países grandes produtores de vinho), por exemplo, paga 16% e 20% de IVA, respectivamente.
- Quanto ao cidadão Ricardo Carvalhas, partindo do errado e absurdo princípio de que as regras da UE permitiriam uma distinção entre importação e produção local (mas esta gente, ao fim de 25 anos, ainda não entendeu o que é a “Europa”?), o que aconteceria com a sobretaxação de álcool importado seria o aparecimento em força do contrabando, da “candonga” e da contrafacção. E lá se iria a receita fiscal, claro!
Que raio, ainda não chega de disparates ou isto também não é enganar o “povo”?! "Participação Cívica"? Bullshit!
quarta-feira, outubro 13, 2010
Fernando Ulrich
A "Noite das Facas Longas" de Passos Coelho?
Não querendo estabelecer quaisquer paralelismos ou identificações ideológicas (completamente inexistentes, convém esclarecer os mais apressados), mas sim de situações, parece-me bem que, com as enormes pressões sobre Passos Coelho vindas de importantes nomes do regime e, agora, também da Banca, pode ser que pouco mais reste ao presidente do PSD do que preparar a sua “Noite das Facas Longas”, silenciando (ou “domesticando”) a ala “revolucionária” (leia-se: ultra liberal) e “arruaceira” (leia-se: propagandista e “bloguista”) do partido em favor de uma viabilização do orçamento e de uma subsequente institucionalização da sua liderança que lhe permita vir a ter condições para governar no futuro.
Ana Gomes e o PCP
terça-feira, outubro 12, 2010
As "ideias" para a redução da despesa
Claro que é sempre possível recorrer a algumas medidas demagógicas, de “encher o olho”, que justifiquem e tornem mais aceitável, perante o “povo da SIC”, a aceitação do agravamento da carga fiscal, muitas delas baseadas no tradicional ódio aos políticos (ora, tudo a andar de Opel Corsa!) ou aos “ricos e poderosos”! Mas não passarão disso mesmo: de um trompe d’oeil que não tardará a deixar bem à vista a realidade nua e crua e assim contribuirá, mais uma vez, para o descrédito dos políticos e do regime.
Políticos profissionais
Um orçamento sem aumento de impostos?
Mas o que constitui também facto incontroverso é a existência do seu contrário, isto é, de uma forte corrente de opinião política e económica publicada afirmando que esse orçamento (com maior rigor, “proposta de orçamento”) deve ser chumbado por incluir um significativo aumento de impostos, o que o transforma à partida num mau orçamento. Muito bem – ou muito mal.
Mas a pergunta que deixo é esta: alguém honesto, no pleno gozo da sua inteligência (por pouca que seja) e capacidade de raciocínio, acha que, na actual conjuntura e por muito que se corte significativamente na despesa (cortes reais, com possibilidade de se efectivarem em tempo útil e não devaneios de uma noite de insónias ou intervenções do “povo da SIC” fóruns de opinião), é possível passar o “déficit” das contas pública de 7.3% em 2010 para 4.6% em 2011 sem um aumento significativo dos impostos? Eu sei que os portugueses não são lá muito bons em matemática, mas basta fazer contas!
Chegados a este ponto, apetece-me usar uma expressão que ouvia muitas vezes ao meu pai quando este esgotava a sua capacidade para aturar os raciocínios disparatados alheios: “não me lixem”!!!
segunda-feira, outubro 11, 2010
Dame Joan Alston Sutherland (1926-2010)
O que nos dizem as posições políticas do PCP
domingo, outubro 10, 2010
Orçamento: ora, resumindo...
Será a melhor opção para o país? Claro que não parece ser: um estável e civilizado governo de coligação, a dois ou a três, seria bem mais adequado ao momento que o país e o mundo atravessam. Mas isso parece ser pormenor de pouca monta, ao qual, valha a verdade, nem o próprio PS, partido apoiante do governo, parece querer dar muita atenção. Tanto pior para todos...
Solomon Burke (1940-2010)
- "Cry To Me" é um tema de Bert Berns, autor, entre outros, de "Here Comes The Night" (Them) e "Piece Of My Heart" (Erma Franklin - irmã de Aretha - e Big Brother & The Holding Company, c/ Janis Joplin). Também de "Twist And Shout" (Isley Brothers e Beatles). Berns foi também um produtor de sucesso, um dos nomes incontornáveis da Atlantic Records.
- O tema foi gravado pela primeira vez por Solomon Burke em 1962 (#5).
- Os Rolling Stones incluíram-no no seu álbum "Out Of Our Heads", de 1965. É a minha versão favorita.
- O que menos importa é a sua inclusão do filme "Dirty Dancing", de 1987, que nem sequer vi e a que o "Público" dá tanto destaque. Que me desculpem a arrogância, mas tristes daqueles que só nessa altura conheceram Burke e "Cry To Me".
sexta-feira, outubro 08, 2010
Portugal-Dinamarca ("agora é que não falha, nove a zero"!)
O "sobe & desce" do "Público" terá descoberto a quadratura do círculo?
“Os caminhos da grave crise que o país vive vão todos dar ao ministro da Finanças, responsável por um duro plano de cortes. O pior é que o governo tudo faz para reduzir drasticamente o défice, mas, como se vê pelas várias projecções (ontem foi o Banco de Portugal), nada acontece no combate ao desemprego ou no crescimento da economia”
Pergunta: o “Público” descobriu a “quadratura do círculo” e é capaz de me explicar (e sobretudo ao ministro das Finanças) como se diminui drasticamente o défice e, simultaneamente, se combate o desemprego e faz crescer a economia? Ou a intenção era apenas colocar um “setinha” para baixo na foto de Teixeira dos Santos? É que, se era esse o caso, poderiam antes ter escolhido, com total a propósito, os 2.9% de aumento dos funcionários públicos, a diminuição de 1 p.p. no IVA, a cedência a Isabel Alçada na questão dos professores, etc, etc. Assim, apenas demonstram ignorância e dão uma triste imagem do jornalismo que se vai por aí praticando!
Sai uma "comissão de utentes"?
Tudo isto vem a propósito de me ter dado de repente a vontade de pertencer a uma das tais “comissões de utentes” - que raio!, já agora gostava de saber como é (“curiosity killed the cat”?) - e não fazer a mínima ideia do que fazer. Tentando lembrar-me de que sou utente, pelo menos nesta vida, será, por exemplo, que existirá uma comissão de utentes do Metropolitano de Lisboa, que utilizo de 15 em 15 dias para ir à “catedral” e, de vez em quando, para ir almoçar ao Chiado? E do Jardim da Estrela e do eléctrico 28, o mais cosmopolita de Lisboa? E da Livraria “Leya na Barata”, do São Carlos, dos passeios da Av. de Roma e das ruas de Campo de Ourique? Dos supermercados Pingo Doce ou do Cacau Sampaka das Amoreiras? Isto para não falar de coisas mais sofisticadas, como, por exemplo, uma comissão dos utentes portugueses da Swaine, Adeney Brigg & Sons, do nº 54 de St. James's Street - London, que aí, lembrando-me dos meus amigos, já conseguiria angariar, sem grande esforço, pelo menos uns quatro ou cinco membros permanentes e com guarda-chuva comprovativo... E tinha cá um sainete!!!
Bom, mas como esta já vai longa, prefiro deixar uma sugestão: que tal uma comissão de utentes do “blog” “O Gato Maltês”? Vá lá, vá lá, eu sei que não são assim tantos, por isso não se acanhem! Não custa nada e depois vamos todos à TSF! "Bute" lá?
Luís Marques Mendes e a extinção de organismos públicos
quinta-feira, outubro 07, 2010
A entrevista de José Eduardo Bettencourt
Já agora: é comum ouvir por aí a pergunta sobre quem será o 4º grande. Já foi o Belenenses, depois o Boavista e agora talvez o Braga. Seria bem mais interessante se a imprensa desportiva se interrogasse sobre se ainda haverá lugar para três grandes no futebol português e, sendo a resposta negativa, qual dos três clubes (SLB, FCP e SCP) irá a prazo mais ou menos curto abandonar o grupo.
quarta-feira, outubro 06, 2010
O "Gato Maltês" convida:
O bom gosto está garantido por este “blog” e o champagne por deferência da Pernod-Ricard, que também se associa ao evento.
A minha amiga Alexandra agradece a vossa presença e eu também por lá estarei, como convidado, a dar o meu apoio e uma ajuda para que não sobre champagne.
Conto convosco!
"Trio d'Ataque": vão e não voltem!
História(s) da Música Popular (167)
"Tex-Mex" (II)
Embora durante bastante tempo activos e com vários álbuns na discografia, Doug Sham e o seu Sir Douglas Quintet tornaram-se especialmente notados por dois êxitos: o já por aqui assinalado “She’s About A Mover”, com o qual “romperam” no ambiente do pop/rock em 1965, e, três anos depois, este seu segundo êxito, “Mendocino”, ambas composições de Doug Sham mas em que o orgão de Augie Meyers está não só bem presente como, muito mais do que isso, dá o “tom” definitivo. Foi um #27 nos “charts”, já em 1969, e o último fôlego bem sucedido do grupo. Mas, claro, a década prodigiosa estava também já no seu fim.
Foi assim!...
terça-feira, outubro 05, 2010
1ª República: um regime fora do seu espaço e do seu tempo?
Pelo contrário, é normalmente afirmado que é a incapacidade de forjar um sistema de alianças que acaba por muito contribuir para “tramar” a República, alienando o apoio operário, confrontando a Igreja Católica e radicalizando-se no seu anti-clericalismo. O regime republicano ter-se-ia assim deixado isolar no seu núcleo essencial, nos seus fiéis de sempre.
O problema que coloco é se poderia ter sido de outra maneira, isto é, se perante um país rural com 75% de analfabetos, uma Igreja Católica que, mesmo sem os excessos radicais do jacobinismo, teria de ser despojada obrigatoriamente de muito do poder que lhe estava atribuído, uma burguesia industrial e financeira frágil e um operariado onde o anarco-sindicalismo era largamente dominante teria sido possível à República e ao seu ideário forjarem uma aliança sólida e subsistirem duradouramente. Em suma, se a 1ª República não terá sido um regime fora do seu espaço e do seu tempo.
O 5 de Outubro e a autonomia partidária
Quer queiram quer não, com atitudes como esta de defesa da autonomia dos partidos como elementos organizativos essenciais de livre expressão da cidadania, é a democracia que sai sempre a ganhar. Caberá a estes mesmos partidos, principalmente os que se reconhecem na democracia liberal, demonstrar que possuem a maturidade suficiente para chegar ao entendimento possível sempre e quando as circunstâncias o exigem. É este o desafio que PS, PSD e CDS devem assumir em defesa de si próprios e da cidadania que justifica a sua existência.
segunda-feira, outubro 04, 2010
O governador do Banco de Portugal e os orçamentos plurianuais
Mas do ponto de vista da política – à qual tudo o resto se deve subordinar – penso seria bem mais correcto que se considerasse o período de uma legislatura (4 anos), sendo o governo eleito obrigado a apresentar na Assembleia da República (o que é o mesmo que dizer “ao país”), junto com o seu programa de governo, o orçamento plurianual que funcionasse como seu suporte. Os orçamentos anuais funcionariam assim como verdadeiras revisões do orçamento quadrienal, apresentando sempre o governo, em conjunto com aqueles, também a revisão orçamental até ao final da legislatura.
A ler...
É nossa!!!
domingo, outubro 03, 2010
José Pacheco Pereira e a "razão" de Manuela Ferreira Leite
Agitar essa “razão” pode servir a JPP para ficar melhor com a sua consciência. Mas ao não conseguir levar os eleitores a perceber e aceitar essa mesma “razão”, JPP e MFL devem reconhecer o seu estrondoso falhanço e, como consequência dessa inépcia, que acabam por ser co-responsáveis pela actual situação do país. Resumindo: talvez fiquem melhor; mas deixam o país indiscutivelmente pior.
sábado, outubro 02, 2010
Vasco Pulido Valente Correia Guedes - "Laus Deo Semper!"
Que fazer então para salvar a "pátria" da decadência e da desgraça? Nomear, de imediato, VPVCG como “governanta”, “arranjador”, “faz-tudo”, “caretaker”, “toubib” e, por fim, historiador oficial da “pátria”, qual Fernão Lopes do século XXI! “Bora” lá?
“Ditosa pátria que tal filho (VPVCG - LDS) tem”!!!