Não deixa de ser um tema interessante para uma análise sociológica sobre Portugal e os portugueses que o primeiro-ministro iniciador do modelo de desenvolvimento que conduziu Portugal a uma das situações mais graves da sua História recente tenha conseguido ser eleito Presidente da República, depois disso tenha cumprido um primeiro mandato de forma politicamente medíocre e visto alguns dos seus próximos envolvidos em escândalos financeiros e agora, mesmo sem apoios partidários numa esquerda que costuma valer mais de 50% do eleitorado, se prepare para uma fácil reeleição tendo, segundo foi anunciado, como presidente da sua comissão de honra um militar que, embora tenha cumprido um papel relevante na normalização democrática do final dos anos 70 do século passado, se revelou sempre de uma enorme ignorância e inabilidade políticas.
Uma lição também para o Partido Socialista, que não soube, não quis ter ou nunca conseguiu encontrar um candidato credível.
Uma lição também para o Partido Socialista, que não soube, não quis ter ou nunca conseguiu encontrar um candidato credível.
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