Ora quando eu me preparava para escrever qualquer coisa sobre o disparate que seria diminuir 1p.p. no aumento previsto do IVA para este ano (fixando-o nos 22%) e voltando a baixá-lo para aos 21% no orçamento de 2012, Pedro Passos Coelho foi suficientemente vago e ambíguo (nada ouvi de concreto e quantificado sobre o assunto) para tornar inútil este meu exercício. Neste ponto, não lhe vou perdoar...
Mas para quem, como eu, sempre tem defendido, nesta especial conjuntura, um acordo, mesmo com incidência governamental, entre os partidos que se reconhecem na democracia liberal, numa economia com base na livre iniciativa e na UE, PPC, independentemente de “avanços” e “recuos que pouca importância têm neste caso, fez bem em abrir, com estas declarações, uma posição negocial que PS e governo terão dificuldade em ignorar.
Ah!, e o resto foi retórica...
Mas para quem, como eu, sempre tem defendido, nesta especial conjuntura, um acordo, mesmo com incidência governamental, entre os partidos que se reconhecem na democracia liberal, numa economia com base na livre iniciativa e na UE, PPC, independentemente de “avanços” e “recuos que pouca importância têm neste caso, fez bem em abrir, com estas declarações, uma posição negocial que PS e governo terão dificuldade em ignorar.
Ah!, e o resto foi retórica...
2 comentários:
Caro JC
Não tenho particular apreço pela figura em questão (não se lhe conhece nada que tenha feito na vida, para além de fazer parte daquelas figuras cujo curriculum é a militância no partido, neste caso laranja). Como também não aprecio o engº que terá obtido o diploma ao domingo...e nos conduziu à beira do abismo estando agora a impôr-nos o passo em frente) mas devo admitir que no meio de tanto disparate que tem saído da boca do 3P, as condições apresentadas para viabilizar o OE, no seu todo, são um contributo válido (não demagógico) para uma negociação séria. Pelo menos algumas deles colocam pressão ao partido do (des)governo no sentido de prestar contas. Talvez o IVA (proposta de redução e não só)) seja a mais "populista", mas as outras são bem ou mais importantes. Que dizer do (des)controlo das PPP (parcerias publico privadas) e dos custos e descalabro a que chegou ? O órgão de fiscalização dos governos (e nomeadamente de como os dinheiros públicos são desbaratados) faz todo, mas mesmo todo o sentido. Claro que, neste caso, e com a nossa cultura a implementação seria um fiasco (teriamos mais um organismo receheado de boys, ou girls, obedientes). Que "inveja" dos nórdicos, do seu sentido civico (a todos os niveis) do seu sentido de responsabilidade na gestão da coisa pública. Será do (clima) frio ?
Cumprimentos
Bom, então vou falar s/ o IVA em próximo "post"
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