Existe uma campanha organizada de “intoxicação” em favor da aprovação do orçamento do próximo ano? Em nome dos factos, convenhamos que, orquestrada ou não, campanha ou simples conjugação casuística de opiniões, existe na opinião publicada uma forte corrente de opinião nesse sentido. Eu diria que ainda bem, mas, claro, só posso entender, embora contestando-as, as opiniões contrárias.
Mas o que constitui também facto incontroverso é a existência do seu contrário, isto é, de uma forte corrente de opinião política e económica publicada afirmando que esse orçamento (com maior rigor, “proposta de orçamento”) deve ser chumbado por incluir um significativo aumento de impostos, o que o transforma à partida num mau orçamento. Muito bem – ou muito mal.
Mas a pergunta que deixo é esta: alguém honesto, no pleno gozo da sua inteligência (por pouca que seja) e capacidade de raciocínio, acha que, na actual conjuntura e por muito que se corte significativamente na despesa (cortes reais, com possibilidade de se efectivarem em tempo útil e não devaneios de uma noite de insónias ou intervenções do “povo da SIC” fóruns de opinião), é possível passar o “déficit” das contas pública de 7.3% em 2010 para 4.6% em 2011 sem um aumento significativo dos impostos? Eu sei que os portugueses não são lá muito bons em matemática, mas basta fazer contas!
Chegados a este ponto, apetece-me usar uma expressão que ouvia muitas vezes ao meu pai quando este esgotava a sua capacidade para aturar os raciocínios disparatados alheios: “não me lixem”!!!
Mas o que constitui também facto incontroverso é a existência do seu contrário, isto é, de uma forte corrente de opinião política e económica publicada afirmando que esse orçamento (com maior rigor, “proposta de orçamento”) deve ser chumbado por incluir um significativo aumento de impostos, o que o transforma à partida num mau orçamento. Muito bem – ou muito mal.
Mas a pergunta que deixo é esta: alguém honesto, no pleno gozo da sua inteligência (por pouca que seja) e capacidade de raciocínio, acha que, na actual conjuntura e por muito que se corte significativamente na despesa (cortes reais, com possibilidade de se efectivarem em tempo útil e não devaneios de uma noite de insónias ou intervenções do “povo da SIC” fóruns de opinião), é possível passar o “déficit” das contas pública de 7.3% em 2010 para 4.6% em 2011 sem um aumento significativo dos impostos? Eu sei que os portugueses não são lá muito bons em matemática, mas basta fazer contas!
Chegados a este ponto, apetece-me usar uma expressão que ouvia muitas vezes ao meu pai quando este esgotava a sua capacidade para aturar os raciocínios disparatados alheios: “não me lixem”!!!
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