Sam the Sham & The Pharaohs - "Wolly Bully"
"Tex-Mex" (III)
Pois se a maioria dos não iniciados desconhece o que quer que seja sobre o Sir Douglas Quintet, se desconhecerá também Sam the Sham and The Pharaohs, já se falarmos no mega-sucesso destes últimos que dá pelo nome de “Wooly Bully” talvez o caso mude de figura. Ou não será assim?
Pois o curioso é que Domingo “Sam” Samudio (1937), apesar de texano de uma Dallas de triste memória na História da América do século XX, tem mesmo antepassados mexicanos, o que constitui uma excelente caução para a sua integração no grupo dos “tex-mex” rockers. Curioso também é que o nome “Pharaohs” nada tenha de “tex-mex”, mas se deva a Yul Brynner e ao filme “Os Dez Mandamentos”, onde este representava o papel de um faraó. Mas, no fundo, esta mistura acabou por dar certo (e não era isso que interessava?) e “Wooly Bully” (o nome parece ter derivado da “paixão” de Sam pelo "Hully-Gully”) chegou ao #2 do Billboard, vendeu três milhões de cópias numa época em que a British Invasion dominava (estávamos em 1965, talvez o ano de oiro do pop/rock britânico) e tornou-se quase sinónimo de Sam the Sham.
Mas, claro, como muitas vezes acontece nestes casos, “Wooly Bully” só não fez integrar Sam na categoria dos “one-hit wonders” porque existiu um follow-on. Chamou-se “Little Red Riding Hood”, tem mesmo que ver com o "capuchinho vermelho" e falarei dele em próximo “post”.
Sem comentários:
Enviar um comentário