Como quase tudo na vida, o futebol torna-se muito simples quando somos capazes de o pensar. E foi isso que aconteceu ao Benfica hoje na 1ª parte do jogo com o Vitória de Guimarães: alguém foi capaz de pensar correctamente num modelo de jogo coerente e estruturado e colocar os melhores jogadores no lugar certo para o interpretar. Finalmente a equipa teve um “pivot” defensivo posicional que sabe articular o jogo com os centrais e tem capacidade para pensar o jogo e iniciar rapidamente as transições ofensivas (Katsouranis), em vez de um jogador-estivador como Bynia. Fez também uma experiência interessante, colocando Miguel Vítor, que não tem perfil atlético para central mas parece ser um jogador a seguir, como lateral direito equilibrando a tendência atacante de Leo no flanco oposto. Jogou com um jogador no meio-campo (Ruben Amorim) capaz criar passes de ruptura que originam descompensações na defesa contrária. Um extremo (Urreta) rápido e desequilabrador no “um para um”. Uma referência na área (Cardozo). Claro: ganhou o jogo.
De qualquer modo, com as modificações operadas na 2ª parte continuo com dúvidas se Quique Flores estará convencido, pois, para manter este modelo, Makukula, e não Nuno Gomes, deveria ter rendido Cardozo e Yebda deveria ter entrado em vez de Bynia, por exemplo. Aguardemos.
De qualquer modo, com as modificações operadas na 2ª parte continuo com dúvidas se Quique Flores estará convencido, pois, para manter este modelo, Makukula, e não Nuno Gomes, deveria ter rendido Cardozo e Yebda deveria ter entrado em vez de Bynia, por exemplo. Aguardemos.
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