Parece que Vicente Moura terá repensado a sua intenção de se demitir depois das duas medalhas conquistadas. Não faz sentido. Independentemente de considerar que a sua demissão nada resolve se não se redefinirem estratégias, planos de actuação e opções de investimento, e esta redefinição não parecer incompatível com a sua continuidade; independentemente de, sem qualquer ofensa para Vicente Moura e ele que não me leve a mal, se encontrar na sempre riquíssima linguagem tauromáquica e no comportamento de alguns toiros de pouca nobreza imagem adequada à sua atitude “sai, não sai”, os resultados dos atletas de excepção, como o são Vanessa, Nelson e Naide (esta mais vítima da sua estratégia incorrecta e menos da sorte ou do azar) são os que menos dependem das estratégias e opções do COP, muito mais espelhadas, isso sim, nos bons ou maus resultados dos atletas “middle of the road”. É fundamentalmente por esses resultados que a justeza das opções e acções do COP deverá ser julgada.
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