Não sei se o Presidente da República e os sectores mais conservadores da sociedade portuguesa terão pensado que, ao colocarem dificuldades e tornarem mais doloroso o divórcio, não estarão a defender o casamento, mas sim, possivelmente, a abrir caminho à substituição futura desse mesmo casamento por um maior número de “uniões de facto”, o que me parece não estar bem de acordo com o ideal de sociedade pelo qual se regem. Ou então pensaram, mas apenas reconhecem o casamento católico como válido - sendo este por natureza indissolúvel - e/ou apenas estão preocupados com a assunção e difusão mediática de uma posição de princípio e não com a resolução dos reais problemas da vida em sociedade.
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