Confesso nunca exultei com o futebol do Barça. Os meus mais próximos dirão porque sou “do contra”; mas a minha explicação mais racional diz-me que prefiro um futebol mais “amplo”, mais físico, fazendo mais recurso ao jogo directo e à condição físico-atlética. Depois, porque me lembrava bem das maias-finais da Champions League 2008/09 e do modo como o Barça, levado literalmente “ao colo” por uma das mais vergonhosa arbitragens (a UEFA e talvez até o futebol precisavam da "novidade" Barça) a que me foi dado assistir em dezenas de anos de "bola", tinha aí mostrado, contra um dos melhores treinadores do mundo (Guus Hiddink), as limitações do seu futebol “tiki taki”: nasceram a jogar assim, não o sabem fazer de outro modo e quando lhes metem um “pauzinho na engrenagem” ficam sem soluções para resolver o problema. Acrescem as limitações que demonstram no aproveitamento de jogadas de “bola parada”, principalmente quando a bola anda pelas alturas, como nos “cantos” e livres “para a área”, ditadas não só pela baixa estatura da equipa como pela viciação em um modelo de jogo pouco físico e de pequena amplitude.
José Mourinho, nas meias-finais da Champions League deste ano, definiu, sistematizando-os, os princípios e modelo de jogo que melhor funcionam como antídoto daquilo que gosto de definir como a “cassete” (é o termo que melhor encontrei para definir algo demasiado repetitivo e que tende para a monotonia) do futebol do Barça, importado pela selecção espanhola de Del Bosque. Ontem, a Suiça colocou-o novamente em campo, com maior dificuldade pois não tem Sneijder nem Milito. Em compensação teve a sorte do jogo e um Diego Benaglio que não percebo como nenhum dos “grandes” portugueses conseguiu aliciar - que raio!, é bem melhor, e já o era no Nacional, que qualquer dos guarda-redes que o “meu” glorioso, o SCP e o FCP tem mostrado nos últimos anos.
Claro que a Espanha irá chegar – e ainda bem – aos 1/8 de final e talvez até chegue mais longe. Mas é bom tomarmos sempre algumas cautelas antes de, quais parolos, embasbacarmos olhando o palácio da última novidade.
José Mourinho, nas meias-finais da Champions League deste ano, definiu, sistematizando-os, os princípios e modelo de jogo que melhor funcionam como antídoto daquilo que gosto de definir como a “cassete” (é o termo que melhor encontrei para definir algo demasiado repetitivo e que tende para a monotonia) do futebol do Barça, importado pela selecção espanhola de Del Bosque. Ontem, a Suiça colocou-o novamente em campo, com maior dificuldade pois não tem Sneijder nem Milito. Em compensação teve a sorte do jogo e um Diego Benaglio que não percebo como nenhum dos “grandes” portugueses conseguiu aliciar - que raio!, é bem melhor, e já o era no Nacional, que qualquer dos guarda-redes que o “meu” glorioso, o SCP e o FCP tem mostrado nos últimos anos.
Claro que a Espanha irá chegar – e ainda bem – aos 1/8 de final e talvez até chegue mais longe. Mas é bom tomarmos sempre algumas cautelas antes de, quais parolos, embasbacarmos olhando o palácio da última novidade.
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