Uma táctica inteligente: era preciso adiar o mais possível um golo do Brasil, cuidar do lado esquerdo a defender, ir explorando a velocidade de Cristiano, dar minutos a Pepe e, face a um certo fracasso das prestações anteriores de Paulo Ferreira e Miguel, testar uma outra solução no lado direito da defesa. Depois era ver o que o jogo dava. Saiu perfeito e é sempre de saudar o sucesso da inteligência.
Foi “chato”? “Chatérrimo”!; mas entre “este” Portugal e “este” Brasil, para os quais o empate chegava, queriam o quê? Queriam ópera? Isso é no São Carlos ou era no Coliseu nos tempos das récitas populares. O que é facto é que, talvez no grupo mais difícil e que incluía o Brasil, a selecção portuguesa consegue o apuramento sem derrotas, 5 pontos e com um “score” de 7-0. E finalmente vejo a selecção portuguesa a estudar os adversários e actuar em conformidade.
Podemos gostar mais ou menos de Queiroz... e eu não simpatizo demais com o personagem. Mas, depois disto, que querem que mais diga?
Foi “chato”? “Chatérrimo”!; mas entre “este” Portugal e “este” Brasil, para os quais o empate chegava, queriam o quê? Queriam ópera? Isso é no São Carlos ou era no Coliseu nos tempos das récitas populares. O que é facto é que, talvez no grupo mais difícil e que incluía o Brasil, a selecção portuguesa consegue o apuramento sem derrotas, 5 pontos e com um “score” de 7-0. E finalmente vejo a selecção portuguesa a estudar os adversários e actuar em conformidade.
Podemos gostar mais ou menos de Queiroz... e eu não simpatizo demais com o personagem. Mas, depois disto, que querem que mais diga?
2 comentários:
Caro JC
Neste jogo o empate servia.
Mas a derrota também servia, ainda que por números expressivos.
Nestas circunstâncias, ninguém, no pçeno uso da razão, poderia desejar umas “Bodas de Fígaro”.
O aconsehável seria poupar alguns jogadores e a equipa em geral, apostando tudo nos oitavos.
Tudo o mais seriam riscos desnecessários, esforços com uma utilidade marginal nula, diria até, contraproducente.
Mas, o que se viu foi “Cosi Fan Tutti”, Portugal a jogar com o credo na boca como se necessitasse de pontuar ou se, encontrasse na mesma situação que o nosso próximo adversário, a Espanha que, ao invés. passou grande parte do encontro a recrear-se com a bola.
Dois jogos por semana em alto rendimento certamente causarão alguma mossa, sobretudo nos jogadores imprescindíveis que CQ não poupou neste jogo ( Ronaldo, Coentrão, Tiago, Meireles ).
Quanto a infracções disciplinares, Portugal viu metade da equipa a ser amarelada e só por milagre que ninguém ficou impedido ( a somar às lesões ).
Foi bom para CQ igualar o record de Scolari quanto a jogos consecutivos sem perder.
Quanto a Portugal, ignoro se vai manter o mesmo o fôlego e não bufar quando necessitar de recuperar uma desvantagem, porque então teríamos uma “Opera Buffa” em que a Espanha cortaria umas quantas orelhas, não no S. Carlos, mas numa monumental arena onde no passado vencemos o Adamastor.
JR
Mas, meu caro, se Portugal sofresse um golo cedo e a C. do Marfim começasse tb cedo a marcar (o que aconteceu) a equipa, c/ o fantasma dos 6-2, podia entrar em termideira e "coisa" complicar-se. Jogou-se, e bem, pelo seguro.
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