O actual modelo de disputa do Mundial de futebol, retirando durante quase dois meses os jogadores do seu ambiente natural, digamos assim (dos lugares onde vivem e jogam, da família e amigos), frequentemente forçando-os a mudar de continente, obrigando-os a uma total concentração e clausura no final de uma época desgastante, juntando num grupo com uma equipa técnica e dirigente episódica jogadores oriundos de culturas e organizações clubísticas e empresariais muito diversas e até antagónicas, com as quais têm contrato, potencia necessariamente acontecimentos como os surgidos no seio da selecção francesa e que já levaram mesmo à intervenção do presidente Sarkozy.
A pergunta é: poderia o actual modelo ser substituído por um outro que evitasse ou pelo menos contribuísse para minimizar este tipo de acontecimentos? Em teoria, sim, apurando o campeão de cada confederação nos campeonatos respectivos – que já existem - e fazendo disputar uma pequena “poule” final num país de uma das confederações. Mas, claro, isso prejudicaria a repercussão mundial e mediática do acontecimento e os proveitos financeiros dela dependentes, responsáveis, juntamente com a gestão inteligente e criteriosa do futebol efectuada pela FIFA nos últimos vinte ou trinta anos, pela evolução qualitativa do jogo, mundialização e expansão do desporto e do negócio e sua transformação no maior espectáculo do mundo.
Por mim, não quero voltar atrás...
A pergunta é: poderia o actual modelo ser substituído por um outro que evitasse ou pelo menos contribuísse para minimizar este tipo de acontecimentos? Em teoria, sim, apurando o campeão de cada confederação nos campeonatos respectivos – que já existem - e fazendo disputar uma pequena “poule” final num país de uma das confederações. Mas, claro, isso prejudicaria a repercussão mundial e mediática do acontecimento e os proveitos financeiros dela dependentes, responsáveis, juntamente com a gestão inteligente e criteriosa do futebol efectuada pela FIFA nos últimos vinte ou trinta anos, pela evolução qualitativa do jogo, mundialização e expansão do desporto e do negócio e sua transformação no maior espectáculo do mundo.
Por mim, não quero voltar atrás...
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