Em vez da tradicional megalomania, que leva invariavelmente ao desperdício de dinheiro, desta vez traduzida na peregrina ideia, destinada ao insucesso, de pôr os estrangeiros a aprender português (alguém imagina uma boa razão para tal?), seria bem melhor e mais sensato que o estado português aplicasse os seus já escassos recursos na melhoria do ensino do inglês e na introdução do castelhano como língua obrigatória nas escolas portuguesas. Dominar, com fluência, português, castelhano e inglês constitui uma enorme vantagem competitiva no mundo actual da política, dos negócios e da cultura, e para os portugueses, integrados no mercado único ibérico e com o crescimento de mercados como o Brasil e Angola, também com o activo constituído por milhões de luso-descendentes em países anglófonos como os USA, Canadá e África do Sul, uma necessidade inadiável.
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