terça-feira, junho 29, 2010

E pronto... acabou-se!

  1. Só uma equipa quis ganhar o jogo e jogou para isso: a Espanha.
  2. Para agravar Queiroz fez a substituição errada - e incompreensível - e Del Bosque a certa, que esteve na base do golo.
  3. A partir daí Portugal, que, excepto com a Coreia, jogou sempre para o 0-0 (com o Brasil entendia-se porque o empate chegava e perder apenas por alguns também), demonstrou não o saber fazer de outra maneira e desapareceu do jogo. A Espanha jogou como quis.
  4. A selecção portuguesa acaba o Mundial sem marcar um só golo a uma equipa do seu campeonato. Assim não se consegue ganhar a ninguém que valha a pena.

4 comentários:

Anónimo disse...

Mas alguém de bom senso e com um minimo de inteligência (coisa que não existe no mundo da bola) acreditaria em milagres ?
Parece que o verniz (de péssima qualidade, diga-se) estalou (CR: Falem com o Queiróz).
Será que "o porcaria" vai ser varrido ? E o Merdail, também ?
Pelo menos escondemos o Coentrão dos olhares invejosos que o querem levar do glorioso.
A parte boa é que vamos voltar "a cair na real"...na situação do país. A desgraça informativa televisiva (que confirma o ditado de que "uma desgraça nunca vem só") vai deixar de ocupar horas e horas de antena na estupidificação permanente "do pessoal".
Outra boa noticia, para quem gosta de futebol, é que em expectativa podem aparecer alguns bons jogos para ver (onde apareça a Argentina, a Holanda e a própria Espanha).
E claro...espero que se acabem de vez as vuvuzelas...é tempo de as meterem no...(isso mesmo) agora que já não servem para nada, aliás nunca serviram.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Bela leitura de JC ! Assino por baixo.

Acrescentaria que,

Não surpreende o jogo fraco e passivo dos Portugueses, se comparado com o jogo contra o Brasil, muito mais afoitos e activos, gastando recursos desnecessários em prejuízo dos oitavos.

Também não surpreende, até por um filme já muito visto, que na melhor fase de Portugal, o primeiro quarto de hora da segunda parte, com Hugo Almeida a pôr a defesa de Espanha em polvorosa, e sem mostrar quebra física, seja inopidadamente substituído, marcando esta substituição a ruína das pretensões portugueses e a volta no jogo em favor do adversário ( estou crente que a ninguém dos muitos milhões de treinadores de bancada que estavam assistir ocorreria fazer aquela substituição naquele momento).

Igualmente não surpreende tantos casos, que ainda vão fazer correr tinta, como os casos de Nani, Deco e agora as declarações de Ronaldo.

Não surpreende um vigoroso ataque à FIFA e às arbitragens pelas razões erradas, por uma mera ligadura, tudo quanto precisávamos para seguir em frente e organizar um mundial..

Para não falar na falta de ideias claras e consistência de jogo.

Tudo isto é CQ, no melhor que é capaz de fazer !

Quando se fizer a história do futebol português teremos um Scolari em crescendo e um CQ em diminuendo, produzindo mais uma geração perdida onde, por sinal, figura o melhor jogador do mundo.

Queira a FPF manter o dito cujo à frente da selecção para voltarmos a ter mais do mesmo, uns quantos empates e derrotas, uma qualificação penosa a depender de terceiros, alguns fúteis jogos de preparação, quem sabe se com o Vaticano ou Ilha Caimão, mais um jornalista esmurrado no aeroporto, mais uns casos, e isto se, não haver uma “revolução” à francesa, já que é abissal iferença de nível entre CQ – ou Dommenech – e os treinadores que os jogadores têm nos respectivos clubes, a mãe de todas as desmotivações.

JR

JT disse...

1) Temos sempre a tendência para radicalizar (8 ou 80 - besta ou bestial - vamos ser campeões ou os piores do mundo)

2) É óbvio que o CQ falhou nas substituições e o Ronaldo tarda a afirmar-se nesta selecção, mas Portugal não jogou assim tão mal com a selecção campeã da Europa (nº 2 no ranking) e foram nossas algumas das principais ocasiões de golo

JC disse...

Caro JT:
1. Concordo: os portugueses são 8 ou 80. Afirmei aqui no "blogue" que o normal seria Portugal ser 2º do grupo e, caso tivesse que defrontar a Espanha, fosse eliminado nos 1/8 final. Foi o que aconteceu e cumpriu assim os serviços mínimos.
2. Discordo: Portugal não marcou um único golo contra as selecções do seu campeonato e estava apenas formatada para jogar para o 0-0, o que não pode ser confundido c/ solidez defensiva. Mourinho, c/ o Inter, mostrou como se defende, mas ganhou 3-1 em S. Siro, contra o Barça, e 2-0 na final, ao Bayern. Contra o Brasil entendia-se a táctica...