Indispensável ler a entrevista ao “Expresso” de Mª de Lurdes Rodrigues, o(a) melhor ministro(a) da educação da democracia. Duas coisas ficam bem evidentes, mesmo que, aqui e ali, se possa discordar de algumas das suas medidas e respectivas justificações e, por vezes, tenha também demonstrado, no exercício do cargo, alguma inabilidade ou inexperiência políticas:
- Como, com a conivência e/ou participação activa da comunicação social, a demagogia e o populismo contaminam e impregnam tudo à sua volta, impedindo uma discussão séria e estruturada dos problemas.
- Que nunca existirá nenhuma reforma estruturada e consistente do ensino sem um prévio afrontamento político e respectiva derrota dos ultra-conservadores, e até reaccionários, sindicatos do sector, corporação que José Sócrates, por cobardia e/ou fraqueza política, nunca quis directamente afrontar e cuja onda de contestação os partidos da oposição à sua direita aproveitaram para cavalgar.
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