Acompanho de perto a “novela” PT/Telefónica. Para já, interessante o Estado (“Caixa” e Parpública) e o GES se terem dividido na votação. Mais ainda o facto desse mesmo Estado ter utilizado os poderes conferidos pelas acções com poderes especiais, vulgo “golden share”, com reacção imediata de Bruxelas. Como novela, vamos ainda nas primeiras cenas, mas, pelo desenrolar da acção, quer-me parecer que no final nada vai ser como dantes.
6 comentários:
Quem se lixou foi o accionista, que leva com o risco todo da empresa mas depois quando é para realizar o ganho não o deixam. E para compor ainda mais o ramalhete, agora a acção vai levar uma porrada, porque ninguém quer ser accionista de uma empresa onde eu posso ter a perda mas não me deixam ter os ganhos!
É o problema da "golden share". Se o Estado considera a empresa estratégica deveria ter assumido uma posição maioritária. Veremos o que dirá Bruxelas, mas, pelo menos para já, o accionista está tramado. Mas o interesse do caso excede em muito, quanto a mim, a questão interna de empresa e accionistas, ou mesmo a importância estratégica da empresa para o país - e isto já não seria pouco. Será tb interessante ir vendo como evoluirá a relação entre este governo e alguns accionistas de referência e habituais grandes parceiros de negócio do estado - como BES, p. ex. já agora, A Visabeira, c/ interesses "overseas", e a Controlinveste votaram c/ o Estado.
Pois JC filho!
O meu rapaz, como o JC pai sabe, é economista e já está a mandar vir também.
Vamos ter guerra e da grossa e judicial também!
E o Pais na bancarrota...
O accionista quer é sacar. E especular.
Vendam e com a receita abatam na divida pública.
No fundo a questão é politica.
Anónimo
Quando põem dinheiro num banco,a prazo, não quer receber os seus juros?
O accionista quer receber os seus dividendos.
Ora mtº boa resposta, Karocha. Acho sempre mtª graça aos que gostam de mandar nos dinheiro dos outros.
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