Afirma Paulo Ferreira, no JN, que "nunca como agora foi tão tensa a relação entre governantes e governados. Numa altura em que os problemas são gigantes, esta dessintonia é, no mínimo, perigosa".
Não sei que elementos terá Paulo Ferreira para chegar a essa conclusão tão absoluta, ou se o termo “nunca” é apenas aqui utilizado para tentar exprimir, de forma clara, quão grande é essa dissontonia. Mas o que é um facto é que se tal dissontonia é grande (afirmação inquestionável), e apesar de muitos políticos terem para tal situação contribuído de forma notória, tal situação deve-se também, em vasta escala, a uma comunicação social que todos os dias a fomenta e lhe serve de câmara de amplificação, dando demasiado ênfase a notícias que para tal contribuem, distorcendo, alterando e interpretando outras no mesmo sentido e recorrendo até à exaustão a comentadores e fóruns de opinião onde a demagogia campeia e cujo principal e único objectivo parece ser esse mesmo: criar uma situação política de ruptura. Assim, deste modo, se ajuda a criar o caldo de cultura do qual Paulo Ferreira, quero crer que honestamente e qual aprendiz de feiticeiro, parece depois vir queixar-se. Ou será que a afirmação de Paulo Ferreira não é uma queixa, um lamento, mas, isso sim, apenas mais algum ruído saído desse gigantesco amplificador populista em que se transformaram os “media”?
Não sei que elementos terá Paulo Ferreira para chegar a essa conclusão tão absoluta, ou se o termo “nunca” é apenas aqui utilizado para tentar exprimir, de forma clara, quão grande é essa dissontonia. Mas o que é um facto é que se tal dissontonia é grande (afirmação inquestionável), e apesar de muitos políticos terem para tal situação contribuído de forma notória, tal situação deve-se também, em vasta escala, a uma comunicação social que todos os dias a fomenta e lhe serve de câmara de amplificação, dando demasiado ênfase a notícias que para tal contribuem, distorcendo, alterando e interpretando outras no mesmo sentido e recorrendo até à exaustão a comentadores e fóruns de opinião onde a demagogia campeia e cujo principal e único objectivo parece ser esse mesmo: criar uma situação política de ruptura. Assim, deste modo, se ajuda a criar o caldo de cultura do qual Paulo Ferreira, quero crer que honestamente e qual aprendiz de feiticeiro, parece depois vir queixar-se. Ou será que a afirmação de Paulo Ferreira não é uma queixa, um lamento, mas, isso sim, apenas mais algum ruído saído desse gigantesco amplificador populista em que se transformaram os “media”?
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