Não sei qual o racional em que o governo se baseou para decidir quais as SCUT que passariam a ter portagem. Seria lógico que se tivesse baseado em elementos sobre quantidade e fluxos de tráfego, alternativas existentes, incluindo o transporte colectivo, importância económica e social para as regiões, necessidade de descongestionamento de certas vias e áreas urbanas, etc, etc. Os especialistas sabem do que se trata. Infelizmente, na conjuntura actual e conhecendo como normalmente se têm comportado governos deste país, não me surpreenderia que a pura e simples capacidade para gerar receitas tenha estado na base da decisão, mais do qualquer outra ideia estruturada.
Infelizmente, a resposta do principal partido da oposição, sob a capa de uma pretensa equidade, não foi melhor e impede também a aplicação de qualquer racionalidade no sentido que acima assinalei: para evitar rupturas políticas regionais e não desagradar a clientelas locais, cobram-se portagens em todas elas. Perde-se assim, por (ir)responsabilidade governamental e oportunismo da oposição, uma oportunidade para introduzir alguma racionalidade no transporte e vias de comunicação em algumas zonas do país. Lamentável, claro.
Infelizmente, a resposta do principal partido da oposição, sob a capa de uma pretensa equidade, não foi melhor e impede também a aplicação de qualquer racionalidade no sentido que acima assinalei: para evitar rupturas políticas regionais e não desagradar a clientelas locais, cobram-se portagens em todas elas. Perde-se assim, por (ir)responsabilidade governamental e oportunismo da oposição, uma oportunidade para introduzir alguma racionalidade no transporte e vias de comunicação em algumas zonas do país. Lamentável, claro.
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