Existe uma clara contradição entre a importância concedida às campanhas eleitorais para a presidência da república, tendo nelas especial relevância entrevistas e debates televisivos normalmente destinados à apresentação de programas políticos, e os efectivos poderes constitucionais de um Presidente não executivo. Significa isto que nada na arquitectura constitucional do Estado português, mormente das funções presidenciais, justifica campanhas como aquelas a que temos assistido, o que já foi bem claro nas eleições de 2006 e transpareceu hoje, mais uma vez, na entrevista de Manuel Alegre. Seria bom que se assumissem as consequências...
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