Manuela Ferreira Leite geriu mal a sua entrevista ao DN e à TSF, demonstrando a já sua reconhecida inabilidade política. Deixou que uma gaffe (a sua afirmação sobre o desemprego na Ucrânia e em Cabo Verde), tornada sound byte, que, apesar do muito que possa conter de verdadeiro, um candidato a primeiro ministro nunca deveria ter pronunciado, se sobrepusesse a todo o conteúdo dessa mesma entrevista.
Apenas mais um reparo. Por muito que a ligação por TGV Lisboa-Madrid (especificamente criticada por MFL e a única que defendo) seja de rentabilidade duvidosa é a única politicamente defensável, já que se vê com dificuldade como possa Portugal ficar excluído da rede ibérica de alta velocidade numa península economicamente integrada. Acrescem ainda duas questões. O seu custo é significativamente inferior (menos de metade) ao da ligação Lisboa-Porto; mesmo que a sua rentabilidade esteja assegurada, não consigo imaginar qual a função estruturante da linha Lisboa-Porto sem a respectiva ligação a Madrid.
Apenas mais um reparo. Por muito que a ligação por TGV Lisboa-Madrid (especificamente criticada por MFL e a única que defendo) seja de rentabilidade duvidosa é a única politicamente defensável, já que se vê com dificuldade como possa Portugal ficar excluído da rede ibérica de alta velocidade numa península economicamente integrada. Acrescem ainda duas questões. O seu custo é significativamente inferior (menos de metade) ao da ligação Lisboa-Porto; mesmo que a sua rentabilidade esteja assegurada, não consigo imaginar qual a função estruturante da linha Lisboa-Porto sem a respectiva ligação a Madrid.
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