Mais grave, bem mais grave do que a talvez ironia de ontem no almoço da Câmara de Comércio Luso-Americana, foram estas afirmações “à motorista de táxi” que põe em causa a verdadeira essência do estado democrático e passaram quase despercebidas: “enquanto o sistema jurídico não for eficaz, o polícia está transformado num palhaço, porque prende um indivíduo e meia hora mais tarde está na rua.” Ou seja, adeus independência do poder judicial, um dos pilares fundamentais do estado de direito. Para Manuela Ferreira Leite, a função desse sistema judicial será, isso sim, apenas caucionar as decisões previamente tomadas pelas polícias. É o reino do arbítrio, o estado policial em todo o seu esplendor. Pena não ter sido confrontada!
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