terça-feira, novembro 18, 2008

Helena Matos e avaliação de professores (uma vez mais)

Helena Matos volta hoje no "Público" (só para "assinantes") a confundir avaliação de escolas e avaliação de professores. Por isso, volto também a transcrever o que aqui escrevi no dia 15 de Março deste ano.
"...o mercado, mesmo que funcionando de forma perfeita o que só acontecerá na cabeça de Helena Matos ou nos “modelos” económicos que se utilizam como simplificações da realidade (haverá sempre constrangimentos sociais, geográficos, etc e, mesmo que os não houvesse, o resultado final seria sempre “os melhores alunos para as melhores escolas” com toda a discriminação daí resultante que é contrária à inclusão que o ensino público deve promover), apenas poderia avaliar escolas e nunca os respectivos professores, do mesmo modo que esse mesmo mercado pode avaliar empresas, premiando com o sucesso as mais competitivas, mas não cada funcionário e colaborador dentro de cada uma delas, algo que estas não se dispensam de fazer sem que alguém se lembre, talvez com a natural excepção da CGTP, de acusar as respectivas administrações de estarem a recorrer a um “mecanismo autoritário ou de controlo”."

1 comentário:

MFerrer disse...

Quem parece andar umbocadinho confundida é MFLeite:
"Defendendo a ideia de que não se deve tentar fazer reformas contra as classes profissionais, Manuela Ferreira Leite declarou: "Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia..."."Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se", observou em seguida a presidente do PSD, acrescentando: "E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia"."Agora em democracia efectivamente não se pode hostilizar uma classe profissional para de seguida ter a opinião pública contra essa classe profissional e então depois entrar a reformar -- porque nessa altura estão eles todos contra. Não é possível fazer uma reforma da justiça sem os juízes, fazer uma reforma da saúde sem os médicos", completou Manuela Ferreira Leite.» [da Lusa)
O que é que o PR vai dizer?
MFerrer