Enquanto se assiste, passivamente, à subversão na Madeira do regime democrático e do normal funcionamento das suas instituições; enquanto os militares e as suas associações (com razão ou sem ela, pouco importa) se dedicam a chantagear o governo eleito (bom, medíocre ou mau também não interessa para o caso) e as suas hierarquias, o Presidente da República não encontrou nada mais interessante e urgente, no momento, para fazer do que pronunciar-se, por via de um seu assessor para as questões sociais, antigo titular da pasta da Educação, sobre a “crispação” que se vive no sector, afirmando que “enquanto transformarmos a educação num campo de batalha, será difícil encontrarmos soluções e um rumo que possa unir as pessoas no sentido de tornar a educação uma educação de excelência”. Gostava que David Justino me dissesse duas coisas:
- Que propostas tem para pôr fim a esse tal clima de “crispação”; a esse “campo de batalha”, tornando a educação uma “educação de excelência”.
- Como quererá implementar essas propostas não passando por esse tal período de crispação e pela derrota das principais reivindicações da ultra-conservadora FENPROF.
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