Manuela Ferreira Leite foi recebida pelo Presidente da República, a seu pedido e com carácter de urgência, para falar sobre a questão do Kosovo, ou seja, para mau entendedor sobre a questão do seu reconhecimento. Recorde-se que Portugal, entalado entre a tradicional subserviência à política externa americana (o que não tem necessariamente a ver com o facto de ser membro da NATO – por exemplo, a Espanha também o é), a quem o reconhecimento por parte de mais um membro da Aliança Atlântica sempre dava algum jeito, e a posição anti-reconhecimento da Espanha mesmo aqui ao lado e nosso principal parceiro económico, tem fechado os olhos, tapado os ouvidos e assobiado para o lado. Ou seja, não sei, não vi e tenho horror a quem me vier maçar com o assunto. Muito português.
Agora, o “sempre pronto” José Lello - ex-colega dos Loureiros nos Orgãos Sociais do Boavista - no meio de algumas declarações hilariantes bem ao estilo que nos habituou, vem lá da Geórgia, ecos longínquos, afirmar uma sua posição fundamental e fundamentalista anti-russa, de modo a não deixar quaisquer dúvidas, o que significa, claro está, um alinhamento pelas posições pró-americanas mais radicais (recorde-se que a Geórgia não é membro da NATO, infelizmente, pois talvez isso tivesse evitado que desatasse a brincar às guerras com o Sr. Putin e com a Gazprom). Se juntarmos dois mais dois, que é exactamente para isso que o nosso cérebro foi feito, a entrada em cena de Luís Amado não é nada surpreendente, e parece que Portugal estará prestes a reconhecer mais um estado e a fazer mais um frete. Muito português, também.
Agora, o “sempre pronto” José Lello - ex-colega dos Loureiros nos Orgãos Sociais do Boavista - no meio de algumas declarações hilariantes bem ao estilo que nos habituou, vem lá da Geórgia, ecos longínquos, afirmar uma sua posição fundamental e fundamentalista anti-russa, de modo a não deixar quaisquer dúvidas, o que significa, claro está, um alinhamento pelas posições pró-americanas mais radicais (recorde-se que a Geórgia não é membro da NATO, infelizmente, pois talvez isso tivesse evitado que desatasse a brincar às guerras com o Sr. Putin e com a Gazprom). Se juntarmos dois mais dois, que é exactamente para isso que o nosso cérebro foi feito, a entrada em cena de Luís Amado não é nada surpreendente, e parece que Portugal estará prestes a reconhecer mais um estado e a fazer mais um frete. Muito português, também.
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