Se algo podemos agradecer às nacionalizações de 1975, na conjuntura inevitáveis, foi elas terem permitido, posteriormente e na sequência da abertura do sector bancário à iniciativa privada, a emergência de um sistema financeiro moderno e eficiente, competitivo, que parece (parece - knock on wood) resistir bem à crise internacional. Claro que o facto de Portugal ser uma economia pequena e periférica também ajuda bastante (alguma vez haveria de ser), mas será justo lembrar pela positiva um sector, muitas vezes (algumas com razão), alvo das nossas críticas e injúrias. No entanto, cautelas e caldos de galinha vão parecendo ser cada vez mais receita adequada já que, como dizia alguém ligado ao futebol, também neste campo e nos tempos que vão correndo o que hoje é verdade poderá vir a ser mentira lá mais para o fim da tarde. Sem especial ofensa aos meus amigos sportinguistas, “lagarto, lagarto”!
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