Queiroz, a selecção e um tal Edinho

Não sei se já todos repararam bem, mas a selecção portuguesa de Carlos Queiroz, no seu terceiro jogo oficial, tem no próximo dia 11 de Outubro um jogo que é já para si decisivo. Isso mesmo: depois de uma fácil vitória em Malta e de uma derrota caseira com a Dinamarca, se Portugal perder na Suécia, o que não se poderá considerar um resultado inesperado ou muito menos escandaloso, assim ficando com duas derrotas face aos seus adversários directos na qualificação, uma delas em casa, bem se arriscará a ter de se arrastar desde bem cedo, penosamente, pela fase de qualificação à espera... do milagre ou de que tudo acabe bem depressa e com anestesia se possível. E, acrescente-se, vai disputar esse jogo sem Deco (principalmente, este) e Ricardo Carvalho, sem Simão e sem Maniche e com Cristiano Ronaldo a meio gás. E contra uma equipa que gosta de cruzar bolas para a área, note-se! Com esta perspectiva, se eu estivesse no lugar do seleccionador estaria preocupadíssimo a falar com Quique e Jesualdo, Bento e Ferguson, Scolari e Shuster, Mourinho (que até lá tem um sueco bem importante) e etc, tentando conhecer em detalhe a forma de cada seleccionável, quais têm sido os seus problemas e pontos de destaque, e trataria de andar por aí a ver tudo quanto era convocado sueco, em directo e ao vivo, ou em diferido e ao vídeo. Digamos que estaria “à rasca”. Pois bem, independentemente de ter feito ou não o que eu acho deveria (esperemos que Deus saiba), o que fez Carlos Queiroz? Pois tal como se andasse a observar futuros talentos destinados a brilho futuro no Arsenal de Arsène Wenger, foi à Grécia observar um tal Edinho, de 26 anos, que no ano passado jogava no V. de Setúbal, agora parece ter feito um ou outro bom jogo pelo AEK e cuja experiência em competições ao mais alto nível se resume a, a??? Acho que a coisa nenhuma... Oh, homem!, será que você já percebeu bem o que tem pela frente?

Caso para dizer, mas que boa imprensa tem o nosso queridíssimo professor!