Carlos Queiroz tem assumido, enquanto seleccionador, uma atitude, digamos, de contraste. Scolari convocava Ricardo, Queiroz deixa-o em Sevilha; Scolari era acusado de convocar sempre os mesmos, Queiroz foi descobrir Djaló e Eduardo; Scolari pouco assistia aos jogos, Queiroz foi à Grécia ver um tal Edinho; Scolari tinha um discurso directo e incisivo, do “mata-mata” e do “meio a zero”, Queiroz pretende ser mais eloquente; Scolari era acusado de não colocar Ronaldo a “ponta de lança”, Queiroz pelo menos já fez o teste. Sinceramente, espero o contraste não se estenda também às qualificações para as fases finais de europeus e mundiais.
Sem comentários:
Enviar um comentário