A propósito desta notícia do “Público”. O assédio sexual nos locais de trabalho é uma realidade indesmentível, que penso mais notória nas empresas menos estruturadas, onde trabalham pessoas menos preparadas, - logo, mais fragilizáveis - e o chamado “patrão” ou “chefe” à antiga ainda se comportam como donos e senhores da vida dos seus súbditos. Eu próprio, na minha vida profissional feita em outro tipo de empresas, já presenciei, aqui e ali, um ou outro caso sem relevância de maior porque a estrutura da própria empresa não permitia que ele se desenvolvesse, matando-o no ovo. Mas, sejamos claros mesmo com o risco de entrarmos no “politicamente incorrecto”: gostaria também de ouvir falar, com igual ou pelo menos alguma veemência - e já que estamos numa questão da chamada igualdade de género - de quem faz rápidas carreiras profissionais sem outra justificação que não seja a chamada posição horizontal, ou outras se para tanto lhes sobrar imaginação e espero bem que sim. Apenas por uma questão de justiça... E igualdade, já agora.
2 comentários:
Isso é uma forma de pensar machista: que as mulheres sobem deitadas e os homens pelo esforço...conta-me outra. Sílvia. PS. não conheço Malta, mas se te sentes aqui tão mal, podes sempre mudar-te para lá...é da UE, nem precisas de visto para trabalhar.
Uma resposta, apesar da falta de educação revelada. Não disse que as mulheres sobem deitadas. Disse, apenas e para quem sabe ler, que tal como existem mulheres vítimas de assédio sexual também existem as que se servem do sexo para progredir nas carreiras.
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