Ao afirmar, na sua entrevista a “O Jogo”, “batiam-me menos se falasse com sotaque”, Carlos Queiroz está a ser simultaneamente mentiroso, deselegante, esquecido e a cometer uma “gaffe”. “Mentiroso” porque nunca nenhum seleccionador terá sido tão atacado como Scolari. “Deselegante” porque ataca um colega de profissão que, ao contrário de Queiroz que nada ganhou ou de relevante alcançou como treinador de equipas seniores, é campeão do Mundo, vice-campeão europeu e semi-finalista do Mundial com Portugal. “Esquecido” porque foi ele próprio - Queiroz - quem primeiro atacou, também já aí de forma deselegante, Scolari ainda no consulado deste. A cometer uma “gaffe” porque existem jogadores portugueses na selecção que falam com “sotaque”: Deco, Pepe e também José Bosingwa.
Já agora. Ao conceder esta entrevista a “O Jogo”, jornal conotado com o FCP e, assim, com os mais acérrimos detractores de Scolari, Queiroz fez também uma péssima escolha e, mais uma vez, demarcou o seu território. Mostra, de facto, que nestes meses nada aprendeu com os erros, o que abona muito pouco em favor da sua inteligência. Pior teria sido possível???
3 comentários:
Poderei exagerar porque não gosto mesmo do homem, mas inteligência é coisa que não reina naquela cabeça...
Nada mais tenho a acrescentar, excepto que amanhã, conforme prometido, reportarei por e-mail s/ os vinhos do Natal.
Ainda não percebi o que é que o Queiroz pretende com este tipo de entrevistas e qual é a sua estratégia de comunicação! A vitimização já vimos que não vai dar resultado!! Já estamos fartos de coitadinhos! E a constante referência ao Scolari só o diminui ainda mais, já que o outro nem se digna a dar-lhe resposta!
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