Dimitri Shostakovich - "Suite for Variety Stage Orchestra" - Valsa nº 2.
In "Eyes Wide Shut"
Pois vamos ar um salto no tempo, de cerca de três décadas (mais tarde regressaremos), e chegar àquele que no primeiro post desta série chamei um notável “manifesto sobre o desejo e o prazer filmado por quem estava perto da morte”. Refiro-me, claro está, a “Eyes Wide Shut”, um dos meus Kubrick mais bem amados (apesar do Cruise) mas relativamente mal amado pela crítica. Azar de crítica, pois claro.
A música de “Eyes Wide Shut” centra-se em dois compositores do século XX. Dimitri Shostakovich (Дмитрий Дмитриевич Шостакович – São Petersburgo, 1906-1975)
a quem o realizador recorre, se bem me lembro, pela primeira vez, e György Ligeti (a este lá iremos), cuja música já tinha estado presente em “2001 A Space Odyssey”. Não estão sós, mas marcam decisivamente o filme e a memória com que dele ficamos.
Não me compete falar aqui da vida e obra de Dimitri Shostakovich, cuja relação com altos e baixos, amores e desamores, com o regime soviético é por demais conhecida. No caso de “Eyes Wide Shut”, Kubrick recorre a uma das suas mais conhecidas obras, a “Suite for Variety Stage Orchestra”, muitas vezes identificada como Jazz Suite nº 2 ou “Suite para Orquestra de Jazz nº2” e composta nos anos 30 do século XX. Mais propriamente, à sua valsa nº2, o penúltimo dos oito andamentos de que se compõe a peça. Aqui fica, na interpretação da Orquestra Sinfónica do Estado Russo dirigida por Dmitry Yablonsky.
A música de “Eyes Wide Shut” centra-se em dois compositores do século XX. Dimitri Shostakovich (Дмитрий Дмитриевич Шостакович – São Petersburgo, 1906-1975)
a quem o realizador recorre, se bem me lembro, pela primeira vez, e György Ligeti (a este lá iremos), cuja música já tinha estado presente em “2001 A Space Odyssey”. Não estão sós, mas marcam decisivamente o filme e a memória com que dele ficamos.
Não me compete falar aqui da vida e obra de Dimitri Shostakovich, cuja relação com altos e baixos, amores e desamores, com o regime soviético é por demais conhecida. No caso de “Eyes Wide Shut”, Kubrick recorre a uma das suas mais conhecidas obras, a “Suite for Variety Stage Orchestra”, muitas vezes identificada como Jazz Suite nº 2 ou “Suite para Orquestra de Jazz nº2” e composta nos anos 30 do século XX. Mais propriamente, à sua valsa nº2, o penúltimo dos oito andamentos de que se compõe a peça. Aqui fica, na interpretação da Orquestra Sinfónica do Estado Russo dirigida por Dmitry Yablonsky.
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