Ludwig van Beethoven - Sinfonia nº9 em Ré menor. 2º andamento, 1º parte. Orquestra Filarmónica de Berlim dirigida por Wilhelm Furtwängler (Março de 1942)
Idem, 2ª parte
Digamos que a 9ª sinfonia de Beethoven é assim a modos como o ex-libris musical de “Clockwork Orange” e não é por acaso que foi escolhida como hino oficioso da UE: se as sinfonias Beethovianas reflectem a emancipação musical burguesa face ao classicismo vienense aristocrático, retirando a música dos salões palacianos e levando-a para as grandes salas de espectáculo, para as grandes orquestras, a 9ª sinfonia, coral, será talvez a quintissência da nova ordem triunfante, que musicalmente se tinha começado a desenhar com a 3ª. É conhecida, aliás, a devoção de Beethoven pelos ideais revolucionários da época e a sua reacção de desagrado perante a auto-coroação de Napoleão como Imperador dos franceses, ao ponto de ter mudado o nome da sua 3ª sinfonia para “Heróica” em vez do inicialmente previsto “Bonaparte”. Mas adiante.
Devo no entanto dizer, e se me é permitida a incursão nos meus gostos pessoais, que é a 7ª a minha favorita, uma das peças que levaria para a “tal” ilha deserta. Mais do que isso, os meus gostos Beethovianos andarão bem por outras paragens, e juntaria à tal lista, de bom grado e mesmo como peça indispensável, o seu único concerto para violino, Op 61. Já em outro plano, os seus cinco concertos para piano, o Triplo Concerto (piano, violino e violoncelo), os trios com piano e, principalmente, o seu quinteto para piano e instrumentos de sopro, ainda muito próximo do classicismo e de Mozart, são peças do meu muito especial carinho.
E quanto à 9ª? Bom, incluí aqui o 2º andamento (a propósito, já ouvi na Antena 2 – que tem responsabilidades na matéria – traduzirem erradamente o termo inglês “movement” por “movimento”), um dos dois presentes no filme (o outro é o 4º), da célebre (até pelas ligações do maestro ao regime nazi) interpretação de Março de 1942 de Wilhelm Furtwängler com a Filarmónica de Berlim. É uma gravação histórica de referência que aqui deixo.
Devo no entanto dizer, e se me é permitida a incursão nos meus gostos pessoais, que é a 7ª a minha favorita, uma das peças que levaria para a “tal” ilha deserta. Mais do que isso, os meus gostos Beethovianos andarão bem por outras paragens, e juntaria à tal lista, de bom grado e mesmo como peça indispensável, o seu único concerto para violino, Op 61. Já em outro plano, os seus cinco concertos para piano, o Triplo Concerto (piano, violino e violoncelo), os trios com piano e, principalmente, o seu quinteto para piano e instrumentos de sopro, ainda muito próximo do classicismo e de Mozart, são peças do meu muito especial carinho.
E quanto à 9ª? Bom, incluí aqui o 2º andamento (a propósito, já ouvi na Antena 2 – que tem responsabilidades na matéria – traduzirem erradamente o termo inglês “movement” por “movimento”), um dos dois presentes no filme (o outro é o 4º), da célebre (até pelas ligações do maestro ao regime nazi) interpretação de Março de 1942 de Wilhelm Furtwängler com a Filarmónica de Berlim. É uma gravação histórica de referência que aqui deixo.
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