Salvo circunstâncias excepcionais, as mensagens de Natal e Ano Novo dos governos não constituem mais do que formalidades, rituais sem qualquer relevância política a serem cumpridos sem entusiasmo de maior pelos governantes deles encarregues. Este ano, lá se cumpriu a regra, sem que a grande maioria dos cidadãos, ocupada com as celebrações familiares, lhe tenha concedido qualquer atenção. Ridícula, portanto, a posterior discussão sobre o assunto a que ministro dos Assuntos Parlamentares e porta-vozes da oposição dedicaram o seu tempo, tal apenas contribuindo para o desprestígio de todos aos olhos dos cidadãos. Será que não se apercebem?
2 comentários:
Discordo! O "eng." Sócrates fez-nos passar por tolos, ao estatuir que a descida das taxas de juro se deve à sua "boa" governação. Se não foi assim exactamente que disse, pelo menos foi essa a ideia que transmitiu, qual mestre de marketing, ou seja, mentira camuflada.
Era preciso que alguém pusesse os pontos nos iiii. Uma mentira tantas vezes repetida...
Mas o que mais me incomodou neste fim de semana foi a manchete do CM: mais um recorde no Multibanco. 4 mil milhões de euros ou coisa parecida. E a crise? Onde está ela? Afinal, razão tem Sócrates. E lá vai mais uma maioria absoluta!
LT
Bom, meu caro LT: mas quantas pessoas levaram a sério a mensagem de Natal e quantas se aperceberam dessa afirmação de José Sócrates? E quantas levaram a sério a contra-argumentação da oposição? Sinceramente, acho que mtº poucos e ambos falaram apenas para os indefectíveis, não ganhando qualquer "additional business" c/ o assunto. Tanto governo como oposição se limitaram a fazer aquilo que eu designo por "petite politique". Olhe, "much ado about nothing"!
Duas questões adicionais:
1. No marketing não se mente. Isso é uma, errada, ideia feita. Mas um dia eu explico!!!
2. A crise aqui chegará. Travar o consumo a que os portugueses se habituaram nos últimos anos é como travar um combóio em andamento: demora tempo, mas por fim ele acaba por parar.
3. Tb gostaria existisse uma melhor alternativa a uma nova maioria absoluta do PS. Dou alvíssaras a quem a encontrar!
Abraço
JC
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