Francamente, e ao contrário de muita gente, não consigo ver nada de especialmente positivo no facto do anunciado futuro chefe de gabinete de Passos Coelho, Francisco Ribeiro de Menezes, ter trabalhado com Jaime Gama e transitado do gabinete de Luís Amado. Antes pelo contrário: tratando-se de lugares políticos, a mensagem que transmite é a do chamado "pântano do bloco central dos interesses", da promiscuidade ideológica e não de uma clara separação de águas, como parece estar agora felizmente a acontecer, entre os dois partidos-âncora da democracia portuguesa. Compreendo Passos Coelho precise de se apoiar em alguém experiente, mas penso teria sido preferível uma outra solução.
Significativamente, Gama e Amado são dois dos dirigentes mais "atlantistas" do PS, e que decidiram exactamente agora abandonar a vida política activa...
3 comentários:
Mais um que se colou com super-cola. Um boy resistente. Só sai com uma limpeza activa (da cola, entenda-se). Aqui nem sequer se aplica o ditado..."mudam as moscas..."
Trata-se de um diplomata de carreira, e não daquilo que se designa habitualmente por um "boy".
Foi letrista (e membro efectivo, enquanto letrista) dos 7ª legião
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