"Die Flucht" (2007)
A RTP 2 exibiu ontem uma razoável mini-série (2007) de ficção, de origem alemã (“Die Flucht” – “A Fuga”), sobre um episódio relativamente pouco conhecido da WWII: a fuga e evacuação, em Janeiro de 1945, da população civil e do exército nazi da Prússia Oriental perante o avanço do exército soviético e as atrocidades por ele cometidas, como represália, sobre militares e civis, principalmente mulheres crianças que seria o que restava do alistamento compulsivo de todos os homens e adolescentes capazes(?) de combater. A série, com dois episódios, começou a ser exibida cerca das 22.30h e acabou perto da 01.30h da madrugada, hora imprópria para quem trabalha no dia seguinte.
Dado o interesse do tema, o seu grande desconhecimento e alguma celeuma que provocou quando da sua estreia (a História é sempre escrita pelos vencedores), teria sido bem mais interessante que a RTP a tivesse desdobrado em 2 ou 4 episódios - o que permitiria terminar a sua exibição a uma hora bem mais decente - e a tivesse feito preceder ou alternar com alguns esclarecimentos adicionais por parte de historiador especialista (é série é um pouco romanceada mas, na generalidade, apresenta alguma rigor face aos acontecimentos históricos). Penso que, desse modo e enquanto serviço público de televisão, teria cumprido bem melhor a sua dupla missão de informar e “entreter”. Assim, ficou-se pelo entretenimento.
Dado o interesse do tema, o seu grande desconhecimento e alguma celeuma que provocou quando da sua estreia (a História é sempre escrita pelos vencedores), teria sido bem mais interessante que a RTP a tivesse desdobrado em 2 ou 4 episódios - o que permitiria terminar a sua exibição a uma hora bem mais decente - e a tivesse feito preceder ou alternar com alguns esclarecimentos adicionais por parte de historiador especialista (é série é um pouco romanceada mas, na generalidade, apresenta alguma rigor face aos acontecimentos históricos). Penso que, desse modo e enquanto serviço público de televisão, teria cumprido bem melhor a sua dupla missão de informar e “entreter”. Assim, ficou-se pelo entretenimento.
2 comentários:
JC:
Alguma vez se poderá pensar que na RTP existirá alguém que soubesse o que estava a ser exibido?
Duvido!
Mas é capz de ser o meu mau feitio...
Acho que sabiam; e se não sabiam bastava irem à "net". Mas isso pouco lhes interessa!... É um pouco do tipo "encher chouriços": tinham ali 3h vagas e toca a andar...
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