O PSD pós-Sá Carneiro, ou melhor, o PSD pós-normalização democrática de 1982 – o “partido autárquico”, o “partido mais português de Portugal” – uma nebulosa de interesses locais e regionais, muitas vezes contraditórios entre si, ancorados nas velhas estruturas locais da ANP marcelista e cujo único objectivo parece ser o da transferência de recursos do Estado central para o esbanjamento das autarquias e para os “self made men” dos pequenos e médios negócios a elas ligados, que desde que acabou o dinheiro fácil dos fundos estruturais do final dos anos 80 e do início dos anos 90 do século passado entrou em crise mais ou menos crónica, dá-nos pelo menos um belo retrato do que seria o país da regionalização. Livra!
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