“Um plano de médio prazo que defina metas e objectivos para a correcção da difícil situação do défice externo e das contas públicas” será sempre, independentemente de possíveis acordos pluripartidários que, na situação actual, seriam desejáveis e bem-vindos, uma boa solução. Mas atenção: no caso de um acordo entre forças políticas exige disponibilidade e abertura suficiente de todas elas (as subscritoras) para que seja possível revê-lo em conjunto, anualmente, corrigindo-o e adaptando-o à conjuntura. Exige, portanto, para além de honestidade política uma comunhão estratégica.
Por outro lado, qualquer orçamento bem como o controle e correcção do défice externo e das contas públicas terão sempre reflexos a nível do emprego e do crescimento económico. Significa isto que, em caso de acordo pluripartidário, os partidos subscritores serão, em certa medida, co-responsáveis por aquilo que se vier a passar a nível dos dois últimos indicadores. Não poderão, portanto, estar “dentro” e “fora” simultaneamente, significando isto que não serão inteiramente livres nas suas interpelações sobre a governação nessas áreas. Serão capazes?
Por outro lado, qualquer orçamento bem como o controle e correcção do défice externo e das contas públicas terão sempre reflexos a nível do emprego e do crescimento económico. Significa isto que, em caso de acordo pluripartidário, os partidos subscritores serão, em certa medida, co-responsáveis por aquilo que se vier a passar a nível dos dois últimos indicadores. Não poderão, portanto, estar “dentro” e “fora” simultaneamente, significando isto que não serão inteiramente livres nas suas interpelações sobre a governação nessas áreas. Serão capazes?
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