Não costumo ver jogos da Liga portuguesa, excepto, claro está, os do meu clube e um ou outro SCP-FCP (ou vice-versa) se nada mais reclama a minha atenção e o meu tempo. A falta de qualidade dos jogos faz da sua visão uma espécie de cumprimento de promessa, coisa a que o meu ateísmo de furta.
Também não tenho por hábito falar de arbitragens, foras-de-jogo de milímetro e bolas na mão ou mãos na bola que só um extra-terrestre consegue deslindar da conformidade ou não com as leis do jogo: há gente de mais a preocupar-se com tal assunto e a cair no ridículo por tais análises. Além de tudo o mais, existem no futebol assuntos bem mais importantes e interessantes a merecerem análise.
Mas, almoço tardio em casa de amigos e desejo deles fez-me abrir uma excepção e lá dei comigo, frente ao televisor e na companhia de um LBV da Quinta do Noval, a ver a primeira parte do Nacional-FCP. Azar o meu, pois duas decisões do árbitro do jogo que me pareceram, grosseiramente, erradas (uma grande penalidade não assinalada a favor do Nacional e uma outra assinalada a favor do FCP que me pareceu - repito: pareceu - mais do que duvidosa e originou uma expulsão nos madeirenses) condicionaram completamente um jogo decisivo para o FCP e no qual, minha opinião, esta equipa até estava a ser francamente superior (custa-me dizê-lo mas é a verdade). Há pouco, ganhava por 3-0. Mas adiante...
O que me leva a escrever este “post” uns minutos antes de começar o jogo do meu clube é imaginar a pressão a que, por via dos erros cometidos pelo seu colega no jogo do FCP e que claramente beneficiaram esta equipa - e tendo em conta o ambiente que se vai vivendo no futebol português - o árbitro do SLB-V. Guimarães vai estar sujeito ao entrar em campo, escrutinado que será até ao milímetro nos lances que se vão desenrolar nas duas áreas. Que acontecerá se, em sua boa consciência, decidir algum um lance duvidoso nas áreas em favor do V. de Guimarães? Claro que um árbitro a este nível é treinado e pago para resistir a pressões de todo o género, mas também todos sabemos como a má qualidade dos árbitros portugueses tem frequentemente mais a ver com questões de ordem psicológica do que técnica. Não gostaria de estar no seu lugar...
Também não tenho por hábito falar de arbitragens, foras-de-jogo de milímetro e bolas na mão ou mãos na bola que só um extra-terrestre consegue deslindar da conformidade ou não com as leis do jogo: há gente de mais a preocupar-se com tal assunto e a cair no ridículo por tais análises. Além de tudo o mais, existem no futebol assuntos bem mais importantes e interessantes a merecerem análise.
Mas, almoço tardio em casa de amigos e desejo deles fez-me abrir uma excepção e lá dei comigo, frente ao televisor e na companhia de um LBV da Quinta do Noval, a ver a primeira parte do Nacional-FCP. Azar o meu, pois duas decisões do árbitro do jogo que me pareceram, grosseiramente, erradas (uma grande penalidade não assinalada a favor do Nacional e uma outra assinalada a favor do FCP que me pareceu - repito: pareceu - mais do que duvidosa e originou uma expulsão nos madeirenses) condicionaram completamente um jogo decisivo para o FCP e no qual, minha opinião, esta equipa até estava a ser francamente superior (custa-me dizê-lo mas é a verdade). Há pouco, ganhava por 3-0. Mas adiante...
O que me leva a escrever este “post” uns minutos antes de começar o jogo do meu clube é imaginar a pressão a que, por via dos erros cometidos pelo seu colega no jogo do FCP e que claramente beneficiaram esta equipa - e tendo em conta o ambiente que se vai vivendo no futebol português - o árbitro do SLB-V. Guimarães vai estar sujeito ao entrar em campo, escrutinado que será até ao milímetro nos lances que se vão desenrolar nas duas áreas. Que acontecerá se, em sua boa consciência, decidir algum um lance duvidoso nas áreas em favor do V. de Guimarães? Claro que um árbitro a este nível é treinado e pago para resistir a pressões de todo o género, mas também todos sabemos como a má qualidade dos árbitros portugueses tem frequentemente mais a ver com questões de ordem psicológica do que técnica. Não gostaria de estar no seu lugar...
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