A pergunta que gostava de fazer e ainda não vi feita (talvez tenha estado pouco atento, admito-o): faz sentido que o serviço público de televisão contribua de forma notória através de um seu programa sob a forma de solilóquio para a auto-promoção de alguém que, independentemente das suas capacidades comunicacionais e dos seus méritos (que são elevados), e, logo, da sua vocação para gerar audiências, é, de facto, um reconhecido player político e partidário, normalmente sempre apontado como potencial candidato a líder do seu partido e, até, como candidato à Presidência da República? Ou não será que tal programa faz muito mais sentido numa estação privada que não se obriga nem é obrigada a critérios de equidade e onde o poder das audiências é, por princípio, bem mais determinante?
Não se trata, portanto, e ao contrário do que afirma e ERC, de contrapor na RTP a Marcelo Rebelo de Sousa (ou a António Vitorino), em “tempos de antena” semelhantes, personalidades de outros partidos, já que não é o equilíbrio inter-partidário que está em causa mas a própria natureza do que deve ser um comentador e um comentário político, como disse, melhor entregue a jornalistas, académicos, politólogos e outros especialistas oriundos de diversas ideologias ou áreas de pensamento político, com visões diferenciadas sobre os problemas, mas sem, tanto quanto possível, um tão vincado perfil de player partidário.
Não se trata, portanto, e ao contrário do que afirma e ERC, de contrapor na RTP a Marcelo Rebelo de Sousa (ou a António Vitorino), em “tempos de antena” semelhantes, personalidades de outros partidos, já que não é o equilíbrio inter-partidário que está em causa mas a própria natureza do que deve ser um comentador e um comentário político, como disse, melhor entregue a jornalistas, académicos, politólogos e outros especialistas oriundos de diversas ideologias ou áreas de pensamento político, com visões diferenciadas sobre os problemas, mas sem, tanto quanto possível, um tão vincado perfil de player partidário.
Nota: já agora, o que diriam as actuais direcções do PSD e do PS se a Pedro Passos Coelho e Manuel Alegre fossems oferecida tais benesses em horário nobre?
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