Uma vez mais: é absolutamente incorrecto avaliar a variação de poder de compra da função pública e o impacto orçamental dos pagamentos efectuados aos servidores do estado apenas em função da variação global de valor dos seus salários e da sua comparação com a inflação. O que tem obrigatoriamente de ser considerado, em ambos os casos, é a variação da massa salarial total, distribuída por salários, subsídios, progressão nas carreiras, etc, etc. Nas empresas privadas é desse modo que se fazem as contas.
Isto significa, por exemplo e “trocado por miúdos”, que, caso não exista congelamento de subsídios e de progressão nas carreiras, a um aumento de salários de 0.7% com uma inflação esperada de igual valor não corresponde necessariamente uma estagnação do poder de compra dos servidores do estado, pois o aumento da massa salarial total será sempre, em função dessa progressão nas carreiras e da eventual actualização de alguns subsídios, superior a esses 0.7%. Entendidos?
Isto significa, por exemplo e “trocado por miúdos”, que, caso não exista congelamento de subsídios e de progressão nas carreiras, a um aumento de salários de 0.7% com uma inflação esperada de igual valor não corresponde necessariamente uma estagnação do poder de compra dos servidores do estado, pois o aumento da massa salarial total será sempre, em função dessa progressão nas carreiras e da eventual actualização de alguns subsídios, superior a esses 0.7%. Entendidos?
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