Nos últimos quinze anos os “alfacinhas” habituaram-se a utilizar a zona ribeirinha do concelho como área de lazer. Foi uma indubitável conquista, numa cidade que vivia de costas voltadas para o seu rio. Hoje, principalmente nos fins de semana de tempo aprazível, a população de Lisboa passeia, anda de bicicleta ou de patins, namora, almoça, janta ou, pura e simplesmente, bebe um café, toma uma bebida e dança ou ouve música à beira-rio. Alguns deles, inclusivamente, praticam desporto (vela, remo, canoagem) utilizando esse mesmo rio como espaço.
Depois deste longo preâmbulo, a pergunta que faço é: com que direito a vereação da CML – eleita pelos “alfacinhas” para servir a cidade – se prepara para gastar as suas energias e o dinheiro dos contribuintes para impedir que a população de Lisboa usufrua do seu rio – espaço público por excelência - durante um fim de semana em troca de uns quaisquer aviões a dar cambalhotas poluindo o ar? Mais: sem qualquer pudor e em descarado conúbio político com um autarca vizinho já condenado em 1ª instância por crime exercido no exercício das suas funções.
Depois deste longo preâmbulo, a pergunta que faço é: com que direito a vereação da CML – eleita pelos “alfacinhas” para servir a cidade – se prepara para gastar as suas energias e o dinheiro dos contribuintes para impedir que a população de Lisboa usufrua do seu rio – espaço público por excelência - durante um fim de semana em troca de uns quaisquer aviões a dar cambalhotas poluindo o ar? Mais: sem qualquer pudor e em descarado conúbio político com um autarca vizinho já condenado em 1ª instância por crime exercido no exercício das suas funções.
Já não falo em questões de segurança, no sossego dos que vivem na zona, dos que, pela ponte ou de barco, têm de atravessar o rio em lazer ou trabalho, do desplante com que a CML interfere, sem lhes perguntar o que quer que seja, na vida dos habitantes da cidade. etc, etc. No mínimo, o que a vereação da CML e o seu presidente serão obrigados a fazer perante os munícipes, o mais rápido possível e antes que seja tarde, é explicar bem “explicadinho”, preto no branco e com contas (bem)feitas, qual o retorno que os “alfacinhas” irão ter de tanto dispêndio e gasto em euros e energias, bem como do sacrifício a que se irão sujeitar durante um fim de semana. Ou será que António Costa e a sua vereação (espanta-me o silêncio de gente civilizada como Manuel Salgado e Helena Roseta) acham que somos todos “bimbos” e assim conquista votos?
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