Para uma hipotética candidatura presidencial de Manuel Alegre, a vitória do PS sem maioria absoluta parece ser o pior cenário possível: um governo mais fragilizado precisa do apoio do Presidente da República, para tal adoptando uma atitude que oscilará entre a neutralidade e o apoio velado ou quase explícito, e um PR fragilizado pela sua própria inépcia política e por um PSD em frangalhos não vai arriscar uma atitude demasiado "high profile" ou conflitual para com o governo e o PS. Digamos que a tendência será para que se apoiem na desgraça.
Para o objectivo de Alegre, o melhor cenário possível teria sido, isso sim, a derrota do PS, colocando a conquista da presidência como objectivo essencial do partido no curto prazo, face à existência de “uma maioria e um presidente”. E a hipótese de ter Alegre em Belém seria algo que faria certamente um governo PSD (com ou sem CDS) ter pesadelos. Menos má teria também sido a vitória com maioria absoluta, podendo mais facilmente o PS afrontar um Cavaco Silva fragilizado por si próprio e pelo seu partido. Já agora também pela votação no PP.
Resumindo: as coisas vão andando mal, tanto para o actual presidente como para putativos, eventuais e futuros candidatos a tal.
Para o objectivo de Alegre, o melhor cenário possível teria sido, isso sim, a derrota do PS, colocando a conquista da presidência como objectivo essencial do partido no curto prazo, face à existência de “uma maioria e um presidente”. E a hipótese de ter Alegre em Belém seria algo que faria certamente um governo PSD (com ou sem CDS) ter pesadelos. Menos má teria também sido a vitória com maioria absoluta, podendo mais facilmente o PS afrontar um Cavaco Silva fragilizado por si próprio e pelo seu partido. Já agora também pela votação no PP.
Resumindo: as coisas vão andando mal, tanto para o actual presidente como para putativos, eventuais e futuros candidatos a tal.
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