Também tenho ouvido por aí que a questão das alegadas escutas é algo de lateral, um fait-divers, petite politique que afasta os portugueses da discussão dos seus problemas essenciais , do desemprego, do "déficit", da dívida externa, etc, etc. Não penso assim. Penso, mesmo, que quem o afirma tem da democracia uma concepção apenas instrumental, e não essencial.
A questão das alegadas escutas tem que ver com o funcionamento da democracia e das instituições do Estado que asseguram o seu normal funcionamento, indispensável a que a discussão de todos os assuntos que, de várias formas e em diferentes graus, interessam aos portugueses, se possa fazer de uma forma aberta, ampla e, tanto quanto possível, em condições de igualdade ou proporcionalidade. Em última análise, é esse normal funcionamento das instituições democráticas, que as alegadas escutas, a provarem-se, poriam em causa, que permite a partidos e associações, “media” e cidadãos apresentarem as suas ideias e, finalmente, aos portugueses fazerem as suas escolhas e opções em condições de liberdade e equidade. A liberdade de escolha que permite reunir as condições necessárias à resolução desses problemas essenciais.
A questão das alegadas escutas tem que ver com o funcionamento da democracia e das instituições do Estado que asseguram o seu normal funcionamento, indispensável a que a discussão de todos os assuntos que, de várias formas e em diferentes graus, interessam aos portugueses, se possa fazer de uma forma aberta, ampla e, tanto quanto possível, em condições de igualdade ou proporcionalidade. Em última análise, é esse normal funcionamento das instituições democráticas, que as alegadas escutas, a provarem-se, poriam em causa, que permite a partidos e associações, “media” e cidadãos apresentarem as suas ideias e, finalmente, aos portugueses fazerem as suas escolhas e opções em condições de liberdade e equidade. A liberdade de escolha que permite reunir as condições necessárias à resolução desses problemas essenciais.
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