Vejamos, mais uma vez... A questão do TGV ibérico (o único que defendo), conforme Manuela Ferreira Leite a colocou e José Sócrates contraditou, é apenas fait-divers, fogo de artificio de campanha ou esconderá algo de mais profundo, não comportável, por motivos de realpolitik, pelos programas eleitorais e decisões de governos?
Que quero dizer com isto? Bom... Sendo este, talvez (e aqui estou de acordo com José Sócrates e espero não ter de pedir desculpa por isso), o PSD mais à direita de que tenho memória, será que este discurso, ou pelo menos “este sair da boca para fora” nacionalista (já entrevisto em algumas afirmações “não oficiais” quando do caso TVI), corresponde mesmo, e apenas, a uma táctica eleitoral sem consequências ou tem, efectivamente, a ver com esse deslizar para a direita do partido, tendo na sua base uma ideologia “atlantista” e "eurocéptica" - e evidenciando também uma muito envergonhada simpatia por uma “España: una, grande y libre” - tão cara a alguns dos sectores do partido e, principalmente, à inteligenzia mediática que o apoia?
Não, não me estou só a referir a José Pacheco Pereira, actualmente o ideólogo de serviço e cujas posições anti-europeias (hesitei, mas acho chamar-lhe “eurocéptico” pecaria por defeito) são por demais conhecidas. Se estivermos atentos aos jornalistas e comentadores que, de uma forma mais ou menos militante, têm estado na linha da frente, ideologicamente falando, da campanha do PSD, desde a chegada de Ferreira Leite à sua presidência (e estou a lembrar-me de José Manuel Fernandes, Vasco Pulido Valente e muita gente na “blogosfera”), o “eurocepticismo” ou a ausência de "euroentusiasmo", sob a forma de uma UE politicamente mitigada, e o “atlantismo”, este menos evidente e esperando “melhores dias” desde a saída de W. Bush, são ambos bem evidentes.
Uma versão do “ovo da serpente”? O futuro o dirá...
Que quero dizer com isto? Bom... Sendo este, talvez (e aqui estou de acordo com José Sócrates e espero não ter de pedir desculpa por isso), o PSD mais à direita de que tenho memória, será que este discurso, ou pelo menos “este sair da boca para fora” nacionalista (já entrevisto em algumas afirmações “não oficiais” quando do caso TVI), corresponde mesmo, e apenas, a uma táctica eleitoral sem consequências ou tem, efectivamente, a ver com esse deslizar para a direita do partido, tendo na sua base uma ideologia “atlantista” e "eurocéptica" - e evidenciando também uma muito envergonhada simpatia por uma “España: una, grande y libre” - tão cara a alguns dos sectores do partido e, principalmente, à inteligenzia mediática que o apoia?
Não, não me estou só a referir a José Pacheco Pereira, actualmente o ideólogo de serviço e cujas posições anti-europeias (hesitei, mas acho chamar-lhe “eurocéptico” pecaria por defeito) são por demais conhecidas. Se estivermos atentos aos jornalistas e comentadores que, de uma forma mais ou menos militante, têm estado na linha da frente, ideologicamente falando, da campanha do PSD, desde a chegada de Ferreira Leite à sua presidência (e estou a lembrar-me de José Manuel Fernandes, Vasco Pulido Valente e muita gente na “blogosfera”), o “eurocepticismo” ou a ausência de "euroentusiasmo", sob a forma de uma UE politicamente mitigada, e o “atlantismo”, este menos evidente e esperando “melhores dias” desde a saída de W. Bush, são ambos bem evidentes.
Uma versão do “ovo da serpente”? O futuro o dirá...
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