É habitual as críticas a Paulo Bento centrarem-se na ausência de um sistema de jogo alternativo àquele melancólico 4x4x2 em losango. Ontem, depois de ver a 1ª parte do FCP-SCP (ao intervalo, esgueirei-me rapidamente para o Estádio da Luz), fácil terá sido concluir para qualquer inteligência mediana que o problema é bem outro: o do modelo de jogo.
Pois é, aquele modelo baseado numa posse e circulação de bola efectuada de forma lenta e previsível (nem todos têm Xavi e Iniesta...), com pouca pressão alta, com transições, tanto ofensivas como defensivas, que demoram uma eternidade, até pode funcionar razoavelmente (e funciona) contra equipas que optam por jogar com um bloco baixo, “fechadinhas” mas com procedimentos atacantes mais ou menos incipientes. E são-no a maioria, no futebol português. Resumindo: contra as tais equipas do “double decker”. Como há espaço, a bola lá vai circulando à espera de um desequilíbrio defensivo contrário normalmente aproveitado por Liedson. Mas contra equipas da sua “igualha” ou superiores, que funcionam à base de transições muitos rápidas, como é o caso do FCP, viu-se... Como não há pressão alta, a equipa contrária sai a jogar como quer, as transições defensivas do SCP tornam-se penosas de ver e aquela lentidão de circulação de bola não conduz a parte alguma. Sinceramente, não percebo porque ainda não entenderam isto e insistem.
Nota: depois desta explicação, já perceberam porque Hulk jogou bem e nos grandes jogos internacionais só faz asneiras? Contra a lentidão daquelas transições defensivas e laterais como Abel e Grimmi, está como peixe na água. O problema que o FCP deve ter em conta antes de o pensar vender por 3 876 986 978 mil milhões (não é isso?) é que equipas a jogar como o SCP e com laterais do tipo Abel e Grimmi talvez só existam no Burkina Faso ou em alguns desses outros países em que os treinadores portugueses têm grande sucesso. E fretes como o que José Mourinho fez no caso da contratação de Ricardo Quaresma vão sendo raros em tempos de crise.
Pois é, aquele modelo baseado numa posse e circulação de bola efectuada de forma lenta e previsível (nem todos têm Xavi e Iniesta...), com pouca pressão alta, com transições, tanto ofensivas como defensivas, que demoram uma eternidade, até pode funcionar razoavelmente (e funciona) contra equipas que optam por jogar com um bloco baixo, “fechadinhas” mas com procedimentos atacantes mais ou menos incipientes. E são-no a maioria, no futebol português. Resumindo: contra as tais equipas do “double decker”. Como há espaço, a bola lá vai circulando à espera de um desequilíbrio defensivo contrário normalmente aproveitado por Liedson. Mas contra equipas da sua “igualha” ou superiores, que funcionam à base de transições muitos rápidas, como é o caso do FCP, viu-se... Como não há pressão alta, a equipa contrária sai a jogar como quer, as transições defensivas do SCP tornam-se penosas de ver e aquela lentidão de circulação de bola não conduz a parte alguma. Sinceramente, não percebo porque ainda não entenderam isto e insistem.
Nota: depois desta explicação, já perceberam porque Hulk jogou bem e nos grandes jogos internacionais só faz asneiras? Contra a lentidão daquelas transições defensivas e laterais como Abel e Grimmi, está como peixe na água. O problema que o FCP deve ter em conta antes de o pensar vender por 3 876 986 978 mil milhões (não é isso?) é que equipas a jogar como o SCP e com laterais do tipo Abel e Grimmi talvez só existam no Burkina Faso ou em alguns desses outros países em que os treinadores portugueses têm grande sucesso. E fretes como o que José Mourinho fez no caso da contratação de Ricardo Quaresma vão sendo raros em tempos de crise.
3 comentários:
Além de tudo mais, o caricato treinador Tranquilidade, adora O Sr. Polga, que está, creio eu, no pior momento da sua carreira. Será que o PB o põe a jogar com medo doa arremeços verbais da Srª Polga? Como benfiquista exijo que este central alinhe quando defrantar o glorioso...
Na época passada foi ele que fez o penalty s/ o Suazo, em Alvalade. Deu uma ajudinha. O problema depois foi nosso...
A velha guerra.
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