Entrando agora nos “brancos” (não me vão estes acusar de segregacionismo “ao contrário”) Eddie Cochran (1938, Oklahoma City) é, pelo seu estilo “Rebel Without a Cause” e pela sua morte prematura, o James Dean do "Rock & Roll". Também a demonstração de quão relativos são a “sorte” e o “azar” e a prova de que aquela muitas vezes não dura para sempre. “What goes up must come down” diriam, dez anos mais tarde, os “Blood Sweat and Tears” no seu “Spinning Wheel”. No dia 3 de Fevereiro de 1959, Buddy Holly (falaremos dele mais tarde), o hispânico Ricardo Valenzuela, conhecido no mundo do "Rock" como Ritchie Valens (esse mesmo, o de “La Bamba”), “The Big Bopper”, de seu verdadeiro nome J. P. Richardson, e Eddie Cochran estavam em digressão. Depois de um concerto em Mason City, Iowa, decidiram alugar um pequeno avião para seguirem para Fargo, North Dakota. Como disse, o avião era pequeno e tiraram “à sorte” quem teria o “azar” de ir de autocarro. O “azar” coube a Eddie. Foi a sua “sorte”: durante uma tempestade de neve, o avião despenhou-se matando todos os seus ocupantes. “The day the music died” gritaria mais tarde Don Mc Lean. É o dia mais triste da história do "Rock". Mas a 17 de Abril de 1960, o táxi em que Eddie viajava para o Aeroporto de Londres na companhia de Gene Vincent (também aqui terá o seu lugar), durante uma digressão por Inglaterra, despista-se e Eddie morre. Tinha vinte e um anos. Gene Vincent, esse, nunca recuperará totalmente das sequelas físicas e psicológicas...
Mas deixemo-nos de carpir mágoas... Este “C’Mon Everybody” foi gravado em 1958 para a “Liberty” e é, a par de "Summertime Blues” e “Sittin’ in the Balcony”, o seu maior êxito. O também seu “Twenty Flight Rock” teria honras de uma versão de Cliff Richard (lá iremos!), mais tarde “SIR”. Mas essa é já outra história!
Mas deixemo-nos de carpir mágoas... Este “C’Mon Everybody” foi gravado em 1958 para a “Liberty” e é, a par de "Summertime Blues” e “Sittin’ in the Balcony”, o seu maior êxito. O também seu “Twenty Flight Rock” teria honras de uma versão de Cliff Richard (lá iremos!), mais tarde “SIR”. Mas essa é já outra história!
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