Ontem, depois de ter seguido a primeira parte de mais um episódio de “Dalziel and Pascoe”, na BBC Prime, e de jantar de seguida, procurei em dois ou três zappings rápidos dar com algo de visível na televisão. Debalde, já que a série “Edge of Darkness”, que agora repete na mesma BBC Prime, já por mim tinha sido vista em anterior passagem e, discordando da encomiástica crítica britânica, não é das minhas grandes preferências, pelo menos ao ponto de merecer revisão. Defeito meu, aceito.
Quando me preparava para desistir, desligando, eis se não quando dei com o tal programa dos “Grandes Portugueses, assim, com maiúsculas e tudo, e com a Srª Dona Maria Elisa, apresentando-o com uma maquilhagem que lhe dava o “ar” de quem mais parecia saída de um daqueles saudosos filmes de “Gothic Horror”, da Hammer Productions, dos anos 50. Desliguei mesmo, claro.
Mas como a noite é boa conselheira e dormir sobre os assuntos muitas vezes resolve melhor os problemas, achei que seria indigno do concurso (ou lá o que é, acho mais um ranking) passar sem a minha participação e que ela certamente lhe daria um muito maior brilho!!! Vai daí, cá me pus a pensar qual seria, e se existiria, um português digno do meu voto, que eu cá não o dou assim, do pé para a mão, ao primeiro que me aparecer á frente. Depois de muito pensar, pesando devidamente prós e contras (não, erro, este é o da Drª Fátima), pensei que o Senhor Dom Filipe (o II de Espanha, dizem, I de Portugal) poderia ser uma boa escolha, já que resolveu tomar conta disto antes que por cá desse tudo para o torto, mas mantendo a autonomia necessária para que não “chateássemos” muito. Pessoa avisada! Se a “coisa” tivesse resultado, andávamos hoje como a Catalunha, o País Basco e a Galiza a ver se nos víamos livres de Castela, o que era bem mais simpático aos olhos do mundo. Não era português? Que raio, pois se foi rei de Portugal e era neto do Senhor Dom Manuel...
Depois de ter passado pelo Senhor Miguel de Vasconcelos (desisti logo, pois escondeu-se num armário com papéis e eu cá não vou nessa de cobardias) descobri a solução: voto no Senhor Dom Manuel de Bragança. Porquê, perguntarão, que fez ele de especial? Que fez? Pois quando viu muita confusão, entregou as chaves de casa ao Sr. Afonso Costa e “bazou” (“deu de frosques”, preferem?) para Londres onde com certeza terá sido bem mais feliz, em Fulwell Park, a coleccionar livros e a receber monárquicos exilados. E, claro está, com a inestimável contribuição para essa felicidade da Senhora Dona Augusta Vitória e não só, pelo menos ao que consta que eu cá não sou de intrigas. Parece que teve um ponto fraco; teve saudades da pátria. Mas está desculpado, pois, certamente, foi só por nunca cá ter voltado! Voto nele, está decidido!
Quando me preparava para desistir, desligando, eis se não quando dei com o tal programa dos “Grandes Portugueses, assim, com maiúsculas e tudo, e com a Srª Dona Maria Elisa, apresentando-o com uma maquilhagem que lhe dava o “ar” de quem mais parecia saída de um daqueles saudosos filmes de “Gothic Horror”, da Hammer Productions, dos anos 50. Desliguei mesmo, claro.
Mas como a noite é boa conselheira e dormir sobre os assuntos muitas vezes resolve melhor os problemas, achei que seria indigno do concurso (ou lá o que é, acho mais um ranking) passar sem a minha participação e que ela certamente lhe daria um muito maior brilho!!! Vai daí, cá me pus a pensar qual seria, e se existiria, um português digno do meu voto, que eu cá não o dou assim, do pé para a mão, ao primeiro que me aparecer á frente. Depois de muito pensar, pesando devidamente prós e contras (não, erro, este é o da Drª Fátima), pensei que o Senhor Dom Filipe (o II de Espanha, dizem, I de Portugal) poderia ser uma boa escolha, já que resolveu tomar conta disto antes que por cá desse tudo para o torto, mas mantendo a autonomia necessária para que não “chateássemos” muito. Pessoa avisada! Se a “coisa” tivesse resultado, andávamos hoje como a Catalunha, o País Basco e a Galiza a ver se nos víamos livres de Castela, o que era bem mais simpático aos olhos do mundo. Não era português? Que raio, pois se foi rei de Portugal e era neto do Senhor Dom Manuel...
Depois de ter passado pelo Senhor Miguel de Vasconcelos (desisti logo, pois escondeu-se num armário com papéis e eu cá não vou nessa de cobardias) descobri a solução: voto no Senhor Dom Manuel de Bragança. Porquê, perguntarão, que fez ele de especial? Que fez? Pois quando viu muita confusão, entregou as chaves de casa ao Sr. Afonso Costa e “bazou” (“deu de frosques”, preferem?) para Londres onde com certeza terá sido bem mais feliz, em Fulwell Park, a coleccionar livros e a receber monárquicos exilados. E, claro está, com a inestimável contribuição para essa felicidade da Senhora Dona Augusta Vitória e não só, pelo menos ao que consta que eu cá não sou de intrigas. Parece que teve um ponto fraco; teve saudades da pátria. Mas está desculpado, pois, certamente, foi só por nunca cá ter voltado! Voto nele, está decidido!
1 comentário:
Pode seguir o mesmo caminho, Sr. Gato
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