Ele há dias assim. Não sei se por via de excelente jantar ontem em casa de amigos, se em resultado de café à hora de almoço nas Amoreiras e dois dedos de conversa descontraída com amiga próxima, se em resultado de derrota do meu glorioso contra equipa às riscas verdes e brancas no mesmo dia em que “tripeiros” despachavam o Hamburgo “sem pele e sem espinhas”, não me apetece escrever e muito menos pensar. Pronto, estas coisas acontecem aos melhores! Mas talvez seja também porque estou farto da greve dos professores (espero que eles também se fartem), da luta dos ocupantes do Rivoli contra o Dr. Rio, um pouco ao estilo “Django contra Sartana” (felizmente que a Drª Pires de Lima se calou), de ter de ouvir o Secretário de Estado da Indústria dizer que “não sei quantos mais” a electricidade vai aumentar um “balúrdio” e a culpa é dos consumidores (conselho, Eng. Sócrates: blackout com eles!) com resposta (imaginem!!!) do Dr. Patinha Antão (pior a emenda...), de ter de ler o Dr. Frasquilho (o do choque fiscal!) a perorar sobre o Orçamento de Estado, não sei... E, pior do que isto, ver e ler na “blogosfera” textos ditados por posições apriorísticas e opções há longo tempo tomadas, tipo “estou na minha barricada”, em vez de um esforço de análise ditado por um qualquer pensamento. Militância, militância... Ah, mas finalmente vi algo de que me apetece falar: a GNR (ah, “valentassos”!!!) deteve um cidadão que transportava quinhentas doses de haxixe. Quinhentas doses, o malandro, que não fazia a coisa por menos... Até pensei que ia dormir mais descansado, mas depois lembrei-me que seria melhor ter cuidado, não fosse um dia destes, quando e se as transportasse, a GNR lembrar-se de me apreender umas “garrafitas” que para ali tenho de um Dão Pipas dos anos 60, á espera de ocasião e companhia propícia para serem abertas. É que à falta do dito haxixe, a gente nunca sabe onde pode chegar o zelo...
PS: afinal descobri agora que eram só 488... Alguém encontra por aí as outras doze?
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