Twangs For The Memory
Pois vamos lá ao som instrumental que nem só de voz ( e dos seus hiccups e falsettos) se fez o rock n’ roll. Mas essencial para o rock instrumental foi a guitarra que vemos nesta fotografia, a célebre Fender Stratocaster, aquela que moldou os “twangs”, sons agudos, secos e metálicos que tão bem o caracterizam. Ela é, definitivamente, o seu símbolo. Foi por isso, mas também pelo seu preço bem mais acessível, que se popularizou em detrimento da sua grande rival, a Gibson Les Paul, mais à vontade nos graves e com um som mais suave e “cheio”, talvez mais adequado lá para as bandas do jazz. A “Stratocaster” foi lançada no mercado em 1954 (nem um ano antes ou depois do nascimento do rockabilly) e tornou-se guitarra de muitos nomes e paixões, tais como Buddy Holly, Hank Marvin (o dos “Shadows”), o “deus” Eric Clapton (começou por usar uma Gibson) e... Jimmy Hendrix, pois claro! E, como não podia deixar de ser, também de Dick Dale (“The King of Surf Guitar”), mas da surf music se fará outro capítulo, pois tem personalidade que sobre e bem merece o destaque.
Pois neste capítulo, e no que aos USA dizem respeito porque também o UK teve um papel de destaque nesta área, vamos falar de 4 – nomes – 4, começando por Link Wray & The Wraymen, o seu a seu dono, mas não deixando de fora, ou pelo caminho, Johnnie & The Hurricanes, Duane Eddy e, “Let It Be Drums”, Sandy Nelson. Link Wray nasceu (nestas coisas a incertitude faz parte da lenda) cerca de 1930, em North Carolina (“Nothing could be finer than to be in Carolina”...) Não sei se alguma vez terá cantado estes versos, quase como um hino das “Carolinas”, mas diz-se que a origem do seu som peculiar estará num lápis com o qual se entreteve a furar os altifalantes dos amplificadores para a gravação do one million-selling “Ramble”, tentando imitar o som de uma “zaragata”. Bom, “zaragatas” têm vários sons, mas parece que esta valeu bem o trabalho e o custo e Link Wray tornou-se assim, com este “Ramble” gravado em 1958, como que o pai fundador do rock instrumental. O meu CD de Link Wray é uma antologia e chama-se “Walk With Link” da Epic. Quanto ao rock instrumental nos USA haverá muitas e variegadas coisas. O que tenho aqui mais “à mão” chama-se “Twangs For The Memory” e é uma colectânea mid-price da Charly Records.
Pois neste capítulo, e no que aos USA dizem respeito porque também o UK teve um papel de destaque nesta área, vamos falar de 4 – nomes – 4, começando por Link Wray & The Wraymen, o seu a seu dono, mas não deixando de fora, ou pelo caminho, Johnnie & The Hurricanes, Duane Eddy e, “Let It Be Drums”, Sandy Nelson. Link Wray nasceu (nestas coisas a incertitude faz parte da lenda) cerca de 1930, em North Carolina (“Nothing could be finer than to be in Carolina”...) Não sei se alguma vez terá cantado estes versos, quase como um hino das “Carolinas”, mas diz-se que a origem do seu som peculiar estará num lápis com o qual se entreteve a furar os altifalantes dos amplificadores para a gravação do one million-selling “Ramble”, tentando imitar o som de uma “zaragata”. Bom, “zaragatas” têm vários sons, mas parece que esta valeu bem o trabalho e o custo e Link Wray tornou-se assim, com este “Ramble” gravado em 1958, como que o pai fundador do rock instrumental. O meu CD de Link Wray é uma antologia e chama-se “Walk With Link” da Epic. Quanto ao rock instrumental nos USA haverá muitas e variegadas coisas. O que tenho aqui mais “à mão” chama-se “Twangs For The Memory” e é uma colectânea mid-price da Charly Records.
Sem comentários:
Enviar um comentário