Hoje em dia, com as novas tecnologias, raramente escrevo cartas, já que "e-mail", "Messenger" e "Skype" resolvem a contento a maioria dos problemas. Quando, muito raramente, tenho de recorrer aos serviços dos CTT é por razões diversas, e lá tiro a “senhazinha” e espero pacientemente a minha vez. Por acaso, hoje tinha duas cartas para pôr no correio, daquelas de menos de 20 gr e envelope rectangular, o mais "strandardizadas" possível, portanto. E pronto, aí vou eu aos correios aqui da zona, ali na “Saraiva de Carvalho” em frente do “British Hospital”, dirigindo-me de imediato a uma máquina de venda de selos (agora é mais o género “vinhetas”) que sabia existir “cá fora”. Procuro “correio azul nacional”, carrego no botão e espero que a máquina me pergunte quantos selos eu quero. Olho, miro e remiro e nada. Eu sei que a máquina não tem um ar lá muito “state of the art technology” e por isso lá me conformei com a compra dos selos “um a um”, depois de ela me informar que o custo de cada era 45 cents. Meto uma moeda de um euro e... zás, moeda devolvida pois “esta máquina só aceita quantia exacta”. Como, tal qual deve acontecer com a esmagadora maioria dos cidadãos, não tinha a quantia exacta, isto é, X vezes 45 cents, desisti e, um pouco “à má fila” (isto é, sem tirar senha), lá fui ao balcão pedir por favor me trocassem um euro em 2 x 45 cents mais os restantes 10 cents. Conclusão: máquina quase inútil, pois se a ideia é evitar “engarrafar” o balcão e diminuir o tempo de espera do utilizador dos serviços... “népia”! Ou quase “népia”... De repente, lembrei-me raramente ter visto a máquina a ser utilizada, o que sempre tinha achado um pouco estranho. Pergunta: O que aconteceu a quem decidiu da compra das máquinas? Terá chegado ao topo da carreira, sido promovido por antiguidade ou teve classificação de “muito bom”?
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