
Também foi em Madrid, e nessa mesma viagem, a minha primeira ida aos “toiros”, em “Las Ventas”, e logo de morte com “sorte de varas” e tudo que espanhóis não fazem as coisas pela metade. Em toda a minha vida, devo ter visto “ao vivo” bem menos de uma dezena de “corridas”, e a maioria delas por questões profissionais ou sociais que não podia recusar. Tenho perante a Fiesta uma elação de “amor/ódio”, em que do lado dos activos - que é sempre o dos amores - coloco a iconogafia, os passodobles, as mulheres e os charutos - e talvez também as crónicas “coloridas”, no já extinto “Diário de Lisboa”, de um tal que se assinava “El Terrible Perez – e do passivo, a vergonha de ver torturar o pobre “bicho” para gáudio de uns tantos e lucro de outros poucos. Mas a coisa ter-me-á impressionado, de tal modo que não descansei enquanto, chegada a idade de maior entendimento, não tratei de perceber os “quês” e os “porquês” de tal assunto. Finalmente, feito o balanço, deixem lá os bichos em paz e dêem-me o resto. Será isso possível?
1 comentário:
Gostei imenso deste post sobre Madrid. Mais ainda da sua opinião em relação aos "toiros"!
Como vê estou fa do seu blog!
Enviar um comentário