Primeiro foram-se Javi e Witsel, mas era preciso vender e o erro foi o clube não se ter precavido. Agora Luisão, durante dois meses, vítima de si próprio e da habitual instabilidade emocional da equipa. E assim ficou a equipa sem a sua "espinha dorsal" (é assim que se diz, não é?). Que fazer, diria Vladimir Ilitch Ulianov (esse mesmo)? Bom, para além de umas rezas para que nenhum jogador do meio-campo se lesione, nas quais acredito pouco, e esperar que 14 de Novembro chegue depressa, limitando entretanto os estragos, aqui vão alguns conselhos.
- Não inventar. Mexer o mínimo possível no modelo e princípios de jogo já enraizados na equipa e, sobretudo, não pôr jogadores a fazer aquilo que não sabem e em lugares onde não conseguem ser eficazes. Se é em 4x1x3x2, 4x3x3 ou 4x4x2 pouco me interessa. Aquilo não são matraquilhos: o jogo é dinâmico e existem jogadores com características diferentes para a mesma posição, o que modifica completamente o modo com a equipa se comporta.
- Colocar o foco principal no campeonato e na Champions League (onde nunca conseguiremos ganhar o grupo, o que significa que, mesmo se nos apurarmos para os 1/8 de final, levamos aí com um "colosso") logo se verá o que vai dando.
- Chegados a Janeiro tentar tudo, mas mesmo tudo, para fazer regressar Ailton e Rúben Amorim. Nem que LFV e Jorge Jesus tenham que ir a Braga a pé em peregrinação ou a nado até ao Cristo do Corcovado. Jesus não gosta deles? Tanto pior para ele; trate de gostar. Não são grande coisa? São o que há para os lugares que precisamos.
- Não fazer asneiras no mercado de Janeiro. Contratar? Só mesmo alguém barato, que entre "de caras" na equipa ou nos habituais convocados. E se forem em peregrinação ao Bom Jesus tragam o Custódio, que entra neste critério e até dava um certo jeito!
- Vão tratando de ver se aquele miúdo André Gomes é alguém que se aproveite (vi-o contra o Bétis e pareceu-me um jogador interessante) e, se sim, tratem de o ir fazendo crescer. Uns joguitos na Taça da Liga e na Taça de Portugal e o mimo suficiente para se sentir importante.
- Para terminar, que tal um "bónus" aos pobres associados que compraram "Red Pass" pensando o espectáculo iria ter outros artistas?
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